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    O que publicar nas Redes Sociais da minha igreja ou ministério?

    oquepostarnasredessociaisdaigrejacelularEsta é uma das perguntas que mais leio/ouço em minhas aulas e palestras: Elis, o que eu publico nas redes sociais da minha igreja/ministério? Pensando nisso, separei 7 dicas que podem te ajudar a produzir melhores conteúdos para os seus canais digitais.

    1) Mensagem da Pregação dos cultos: anote as principais frases, ideias e referências bíblicas do preletor dos cultos de sua igreja. Este material pode se transformar em diversos tipos de postagens. Gosto de usar a ferramenta Trello para anotar estas frases. Com estas frases e referências você pode fazer publicações ao longo da semana, mês e ano, dando referência ao preletor/pastor. Exemplos de posts: Foto do pastor/preletor com a frase dele na legenda da publicação, trecho em vídeo desta mensagem, uma arte com a frase, um devocional a partir da mensagem arquivada, etc.

    2) Fotos dos cultos/reuniões: ter um banco de imagens da própria igreja/ministério é essencial para qualquer divulgação. Quem trabalha com Mídias Sociais há mais tempo já sabe que hoje as pessoas interagem principalmente com vídeos ou fotos. As artes tem tido cada vez menos alcance no ambiente digital. Então, aproveite os momentos mais bonitos registrados para serem publicados ao longo da semana com frases do pastor ou mesmo de escritores que inspiram sua igreja/ministério.

    3) Faça vídeos curtos: Se sua igreja grava ou transmite os cultos ao vivo é mais fácil pegar deste material e editar em mensagens mais curtas de até 1 minuto para o Instagram ou de até 5 minutos para o Facebook. Ou ainda, gravar de seu próprio celular, com a ajuda de algum tripé (em lojas de importados é possível encontrar tripés entre R$ 10,00 e R$ 25,00). Lembre-se de que as pessoas estão cada vez mais vendo vídeos na Internet.

    4) Crie um banco de versículos bíblicos: Publique versículos, seja em texto, arte ou legendando fotos. Mas, criar um banco de versículos no Trello pode te ajudar muito. A medida que estiver lendo a Bíblia, estudando, assistindo uma mensagem vá salvando os versículos bíblicos em uma coluna do Trello. Quando estiver fazendo agendamento de suas publicações já terá versículos facilmente selecionados por você ou sua equipe para postar.

    5) Dicas de Livros e Filmes: converse com os líderes de sua igreja e ministério e crie uma lista de indicações de livros e filmes que eles assistiram e gostaria que outros vissem/lessem.

    6) Informe o que sua igreja tem feito: as igrejas desenvolvem muitos trabalhos lindos com crianças, em ações sociais, impactos evangelísticos, testemunhos lindos, mas, pouco vemos disso nas redes sociais. Que tal transformar as redes de sua igreja/ministério em um canal de prestação de contas? Ali as pessoas vão encontrar o que a igreja tem feito de fato. Sem dúvidas, servirá como um canal de inspiração para muitos.

    7) Divulgar a programação da igreja/ministério: E claro, divulgar os próximos eventos da igreja. Não é legal publicar a mesma arte mais de uma vez. Então, se pretende divulgar o mesmo evento ao longo de um período, use fotos de eventos anteriores ou mesmo de bancos de imagens gratuitos como Pixabay e Unsplash para ilustrar a divulgação. As pessoas tendem a ignorar quando veem publicações repetidas.

     

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    Por que as pessoas entendem tão pouco sobre o próprio negócio?

    Trabalhar em Consultorias de Marketing Digital tem aberto meus olhos para uma realidade muito dura. As empresas não conhecem bem o negócio que administram. Segundo dados da Junta Comercial de Minas Gerais, cerca de 20 empresas fecharam por dia no estado, em 2016.

    Tenho visto a falta de entendimento do próprio negócio em diversos setores. Presto serviços para diversos segmentos, como arquitetura, moda, entretenimento, finanças, educação, evangélicos etc. A questão é que muitas vezes o sócio, gerente, administrador está focado em questões burocráticas e se esquece da importância da Comunicação e do Marketing Digital.

    Quantas vezes ao agendar reunião com alguma liderança encontro dificuldades para apresentar até mesmo um relatório de diagnóstico da marca. “Vivo ocupado”. Penso que quem vive ocupado, pode não perceber quando o barco está afundando.

    Outras vezes, percebo instituições que não sabe quem é o público-alvo. Ou seja, se o negócio é movido por clientes e ele não sabe com quem pretende falar, como terá uma comunicação assertiva?

    Se posso falar aqui com CEOs, gerentes e líderes de empresas, eu diria para que administrem melhor o tempo para conhecer com mais profundidade o próprio negócio.

    A Análise SWOT (Forças, Fraquezas, Ameaças e Oportunidades) tão estudada no Marketing tradicional continua valendo mais do que nunca. Ter claramente quais são as forças e fraquezas do negócio, pode ajudar a antecipar cenários, se preparar para as ameaças e identificar reais oportunidades no mercado. Saber quem são seus concorrentes e as práticas deles, inclusive, nas Mídias Sociais pode nortear suas estratégias.

    Tenho visto diversos segmentos que usam as Redes Sociais massivamente, mas, apenas para cumprir tabela. Reclamam que não conseguem bons resultados na Internet, mas, não investem em profissionais, planejamento estratégico, implementação e manutenção dele.

    Quantas vezes perguntei para gestores qual o público deles na Página do Facebook ou qualquer outra rede e eles não tinham ideia. Nem sabia que era possível checar estas informações na própria rede.

    Muitos não tem ideia de com quem estão falando e nem com quem querem falar!

    Geralmente as marcas que têm conseguido visibilidade nas Mídias Sociais entenderam que ali não é apenas um espaço informativo, mas, interativo. As pessoas esperam ser respondidas, ouvidas e atendidas com eficiência (na Internet ou fora dela).

    Por que as pessoas entendem tão pouco sobre o próprio negócio? É porque estão tão ocupados em serem ocupadas, que não tem tempo para enxergar as necessidades do cliente e a essência da marca.

    Onde estão os famosos Missão, Visão e Valores? Guardados em algum quadro na gaveta. Infelizmente.

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    2º Workshop Mídias Sociais na Igreja na Prática em BH

    A ideia do é possibilitar esclarecimento sobre as principais redes sociais usadas no Brasil atualmente e apresentar dicas/insights para um bom uso delas tanto para igrejas, ministérios ou individualmente.
    twitter-elis2017
    Público-alvo: jornalistas, publicitários, relações públicas, marketing, voluntários e membros de ministérios e igrejas que desejam aprimorar conhecimento na área.

    A programação inclui:
    Panorama das Redes Sociais no Brasil
    Dicas práticas sobre Facebook, Instagram, Pinterest, Snapchat, Twitter, YouTube, blogs e sites.
    Como produzir bons conteúdos para a Internet?
    Dicas de ferramentas para melhor gestão das redes sociais.
    Tira-dúvidas ao vivo.

     
    Público-alvo: Cristãos profissionais de comunicação e mídias sociais, líderes, pastores e interessados no assunto. 
    Material do curso:
    Apostila
    Bloco + caneta
    Certificado de participação
    Dever de casa: leve seu notebook, tablet ou smartphone para colocar em prática o conteúdo aprendido.

    Oferecemos wifi e tomadas para carregamento de gadgets.

    Facilitadora
    Elis Amâncio jornalista com especialização em Comunicação Digital e Mídias Sociais. Atualmente atua como consultora de diversas instituições como Oitava Presbiteriana, Helena Tannure, entre outros. É professora de Mídias Sociais no CTMDT e no Instituto Nissi de Missões. Já palestrou em eventos como Social Media Week São Paulo, Louvação (PIB Curitiba), Igreja da Cidade, Puc Minas, Una, Uni-BH, entre outras. Linkedin:https://www.linkedin.com/in/elisandra

    Conheça mais de Elis Amâncio:
    Site: www.elisamancio.com.br
    Facebook.com/elisamancio
    Instagram.com/elis_amancio

    Local: Fábrica de Artes da Igreja Batista da Lagoinha.
    Rua Formiga, 450, – Belo Horizonte/MG.

    Meia-entrada para estudantes: Precisarão levar carteirinha de estudante ou boleto recente da instituição de ensino onde estuda. 

    >>>> Informações e inscrições: 

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    A importância do Planejamento Digital

    Frequentemente me deparo com pessoas falando sobre “profissionais” que oferecem serviços de Mídias Sociais a baixo custo. Muitas vezes quem contrata não tem ideia que trabalhar no meio digital está além de postagens diárias. A questão envolve vertentes importantes como: planejamento, conteúdo, entrega do serviço e resultados.

    Se uma proposta é muito barata, sério, desconfie. É o barato que pode sair caro. Cuidado com propostas mirabolantes no estilo: “Faço dois posts por dia no Facebook, uma arte por dia para o Instagram e edito um vídeo por semana para seu canal no YouTube”. Há até aqueles que preferem comprar seguidores. Isso me faz lembrar de uma antiga expressão que diz “tampar o sol com a peneira”.

    dicas da elis - planejamentoUm bom trabalho Digital começa com Planejamento e neste post vou me ater a este tema. Há quem trabalhe apagando incêndios diariamente sem planejamento. Há quem faça lindos planejamentos, mas, na prática, pouca coisa sai do escopo. E há quem sabe trabalhar com planejamento e implementação como ninguém.

    Vamos supor que você não se dá muito bem em pesquisar e planejar algo, prefere agir sem analisar. Lembre-se que no meio digital é muito importante fazer a análise da sua marca e da sua concorrência para desenvolver seu planejamento. Vou tentar enumerar aqui algumas práticas que podem ajudar neste processo de pesquisa e planejamento.

    1. Conheça quem é seu público. Você precisa saber se está falando com o público certo. Para quem já assistiu alguma de minhas aulas ou palestras sabem deste caso. Certa vez trabalhei com uma cantora que pensava ter como público adultos. Em uma rápida análise dos canais digitais dela era perceptível que o público dela eram adolescentes! Quando eu disse isso à ela ficou chocada. Mas, como estava em início de carreira, conseguiu readequar as estratégias para falar com o público certo. Como saber quem é seu público? Dicas rápidas: Analise o gráfico da sua , analise o Google Analytics do seu site, e ainda por meio de ferramentas como o  que fornecem estas informações de maneira bem simples e fácil de visualizar. Outras maneiras de identificar melhor o seu público são por meio de pesquisas, enquetes, email marketing, etc.
    2. Pesquise sua marca no Google. Pode parecer algo bobo, mas, é extremamente relevante. Pesquise. Veja quais são os temas relacionados à ela no meio digital. Defina parâmetros como: como espera ser conhecido na Internet? O que espera que as pessoas encontrem sobre você quando pesquisarem no buscador?
    3. Conheça bem a sua marca. Você conhece bem a Visão, Missão e Valores da sua marca/instituição? Parece coisa antiga, mas, não é. Quando presto consultorias sempre pergunto sobre isso. E na maioria das vezes, os gestores não sabem responder de uma maneira completa. Se a equipe (ou “eu”quipe) não entende sua missão, como avançar? Com estas informações bem alinhadas fica mais fácil entender que tipo de conteúdo e a mensagem que vai ser produzida para o meio digital.
    4. Entenda quais são suas forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Existe uma ferramenta de negócio que é excelente para qualquer instituição em qualquer segmento. É a conhecida Análise SWOT, traduzida para o português como FOFA, que é a análise de Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças. Tem um arquivo excepcional do que pode te ajudar a organizar melhor estas informações e entender a importância de ter real conhecimento sobre a situação da sua marca.
    5. Converse com seu público. Cansamos de ver marcas e pessoas no meio digital que querem ser meros postadores de conteúdo. Não seja um desses. Realmente dá bastante trabalho abrir um SAC 2.0 ou conversar com as pessoas, mas, é essencial que vejam na sua marca no meio digital um canal de diálogo. Existem vários artigos, cursos, palestras online e ferramentas que podem te ajudar a fazer um bom atendimento online, como . Não tenha medo de conversar e ser transparente. Marcas como Ponto Frio, Netflix, Coca-cola, Heineken entre tantas outras são queridinhas no meio digital não é por acaso. É porque estão levando para a Internet novas experiências aos Internautas.
    6. Faça . De uma maneira bem simplista, Benchmarking é um processo de análise e comparação das suas práticas e da sua concorrência para melhores resultados. Lembro de quando estava na faculdade e aprendi sobre a expressão:  “quem tem informação tem poder”. De fato, é verdade. O artigo que linkei aqui sobre este tema tem mais de 10 anos. E é tão sensacional entender que ele estava certo, o Benchmarking é uma prática excelente para as marcas também no meio digital. Observe o que sua concorrência está fazendo. Ferramentas como o te permite acompanhar o crescimento de sua concorrência nas redes sociais, você sabia disso? Aproveite para testar a ferramenta por 30 dias e seja surpreendido (código: mlabsamancio).
    7. Não seja um ferramenteiro, seja um estrategista. Para trabalhar com Mídias Sociais não é preciso de um zilhão de ferramentas, mas sim, das ferramentas certas. Conheço diversos profissionais no meio digital que vivem testando, testando e testando. Sem dúvidas é importante ter boas ferramentas para te ajudar no planejamento, agendamento e acompanhamento das postagens nas redes sociais. Mas, não viva disso. Escolha ferramentas que te atendem bem e prossiga. Atualmente uso algumas ferramentas para: – agendamento e monitoramento para Instagram, Facebook, Linkedin, Twitter e Pinterest: MLABS, Hootsuite e Agora Pulse; – edição de artes digitais: Canva; – encurtamento de links: Bitly; – envio de email: Mailchimp; – produtividade e acompanhamento de tarefas: Trello. Não são muitas ferramentas, mas, tenho me virado muito bem com elas.
    8. Tenha claro quais são os indicadores do seu projeto. Estabeleça parâmetros importantes para análise que mostram se o seu planejamento deu certo ou não. E sim, isso precisa ser estabelecido nesta fase. Em alguns projetos digitais há quem mensure “sucesso” pelo número de curtidas, compartilhamentos, aumento no número de seguidores. Estes podem ser parâmetros válidos, mas, existem outros, como aumento dos acessos em seu site, aumento de vendas em sua loja virtual, aumento de cadastros em sua newsletter, maior reconhecimento de sua marca, maior número de convites para palestras/eventos e por aí vai.
    9. Seja realista. Ao fazer seu planejamento tenha claro: prazos, metas, quem vai realizar cada tarefa e estabeleça quem vai realizar cada uma delas.
    10. Valorize o que você tem em mãos. Em tempos onde ouvimos tanto falar sobre crise, que tal aprender a fazer o melhor com o que você já tem em mãos. Nem sempre é necessário um alto investimento ao fazer um planejamento digital. É possível começar com algo básico e a medida que as coisas vão dando certo, novas análises e readequações são feitas. Por exemplo, pode ser que você não tenha recursos financeiros para investir em publicidade online. Que tal investir algum tempo na produção de bons conteúdos e fortalecer seu trabalho orgânico até conseguir fazer algo mais agressivo?

    Uau, que post grande! Mas, não poderia finalizar sem falar sobre isso. Muitas marcas/instituições me procuram pensando que elas não possuem conteúdo suficiente ou interessante para publicar nas Redes Sociais, no blog ou site. E 99,9% das vezes, saio destas reuniões com pelo menos 10 tipos de conteúdo diferentes para postagens que eles já possuem internamente, mas, não enxergavam como relevante. Valorize o que você tem. E claro, se puder, conte com a ajuda de um profissional, de alguém com experiência para te auxiliar neste planejamento, mapeamento, implementação e análise das ações.

    E para fechar, uma frase sensacional da Daniela Viek, especialista em Branding: “Você se seguiria?”

    Até a próxima!

    Leia também:
    – Planejamento para Igrejas