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Vergonha desse jornalismo medíocre

Segue cópia de email que encaminhei para a Revista Veja.
Duvido que eles publiquem. De qualquer forma registro no meu blog a minha indignação. Ninguém é obrigado a concordar comigo, no entanto, a matéria fala de pessoas que conheço, e conheço bem. Estou realmente indignada!!!
Elisandra

Sinceramente, após ler a matéria da jornalista Ana Beatriz Magno, na Revista Veja dessa semana fiquei extremamente indignada, com o título “Dor sem hora para acabar”. Na matéria a repórter conta a história da menina Lucélia que foi torturada em Goiânia e que teve sua história conhecida mundialmente. No texto, ela conta a história com a versão dela mesma (repórter).

O texto sutilmente induz o leitor a pensar que a menina está para ser adotada pela pastora Ezenete da Igreja Batista da Lagoinha, por causa da indenização de R$300 mil que a garota vai receber da torturadora. Minha indignação é por conhecer a integridade e a índole das Pastoras Ezenete e também da Ana Paula. A matéria diz que o pai da Ana Paula é fundador da Igreja Batista da Lagoinha, outra inverdade, pois a igreja tem 51 anos de existência e o pr. Márcio completará 60 anos daqui alguns dias. Como com 9 anos de idade ele teria fundado essa igreja??? Atualmente ele é pastor da igreja, mas o que tem a ver isso com a história?

Outro ponto interessante é que eu estava presente na gravação do CD infantil citado na matéria e Lucélia em nenhum momento foi mostrada nessa gravação, como a jornalista contou essa história que ela veio aqui gravar um clipe??? Me poupe Ana Beatriz Magno!!!!

Tenho vergonha desse jornalismo medíocre feito pela revista Veja e seus jornalistas. Há muito tempo venho segurando para não manifestar minha indignação contra essa  revista, mas agora, depois de falar de pessoas que conheço, baseado em mentiras (sei lá que fontes usou), fico realmente revoltada. Ainda mais, por usarem nomes de pessoas inocentes como se fosses usurpadores. 
Se fosse você, Ana Magno, procuraria outras tantas crianças que estão com problemas e precisam de uma família para serem adotadas. Se não sabem, a Pastora Ezenete possui outros filhos adotivos, a Lucélia não seria a primeira. Mais uma vez, a Veja mostrou aos seus leitores, principalmente a nós evangélicos, que vocês não respeitam nada, nem mesmo a integridade de pessoas que tem família, pais, filhos e um nome a zelar. 

É exatamente por esses motivos que as vendas de revistas e impressos estão caindo. Credibilidade nota “zero”. 

Matéria da Veja: Clique aqui
Resposta da Ana Paula Valadão: Clique aqui.
Indignadissíma!!! Elisandra Amâncio
 
P.s.: Pra quem não sabe, essa indenização que a garota deve receber, fica em juízo até a garota completar 21 anos… 
Aproveito para citar o versículo: “O Senhor conhece os dias dos retos, e a sua herança permanecerá para sempre. Não serão envergonhados nos dias maus, e nos dias de fome se fartarão. Mas os ímpios perecerão, e os inimigos do SENHOR serão como a gordura dos cordeiros; desaparecerão, e em fumaça se desfarão. ” Salmo 37.19

5 Comentários

  • ARIANA

    CONCORDO COM VOCÊ,ESPERO QUE ALGUÉM QUE TENHA INFLUENCIA NA MIDIA POSSA RESPONDER ESSA POBRE REPORTER QUE FEZ ESSE INUTIL MATÉRIA! TENHO VERGONHA DESSE JORNALISMO TAMBÉM É UMA PENA QUE PESSOAS COM OPORTUNIDADE A JOGUEM NO LIXO COMO ESSA REPORTER FEZ!

  • Thyago Galdino

    Gostei muito da sua atitude de protestar! O que eu “vejo” aqui é que, posso está enganado, mas a “Mabel” acabou expondo a Lucélia. E se não se importarem gostaria de escrever usando os métodos da repóter da matéria, coisas que ‘Eu penso’, mas será que não tem um fundo de verdade? Como no Brasil infelizmente as coisas funcionam de um jeito não muito convencional, a Mabel deve ter dado alguma “ajudinha (R$)” para a VEJA desviar o foco dela. Agora falando francamente: Em sua resposta à reportagem eles (Mabel) dizem que a Srª Maria Cecília Machado, diretora do Cevam, foi convidada para proferir a palestra, até aí tudo bem. Mas quem faz o convite não sabe o que será abordado nessa reunião?Lucélia apareceu do nada dentro do auditório? A Srª Maria Cecília como diretora do Centro de Valorização da Mulher não sabia que tipos de consequências (psicológicas e emocionais) a menina poderia ter?
    Não estou aqui acusando nem julgando ninguém, mas essa história toda contada por essa repórter está muito mal contada!
    O que me admira é como um veículo de comunicação e uma PROFISSIONAL, se é que se podemos chamá-la assim, estão levando um jornalismo tão ridículo aos cidadãos!!! Bom encerro com as palavras da Ana Paula: ‘Por favor, se vocês não querem ajudar, ao menos não atrapalhem’.
    Thyago Galdino
    Recife – PE
    Ah, sou estudante de jornalismo, estou no início ainda, segundo período, gostei muito do seu Blog!

  • Elis Amâncio

    Olá Thyago, obrigada por seu comentário. Que bacana, você também é estudante de Jornalismo! É meu amigo, temos muito o que melhorar nessa profissão. A Veja publicou aquela resposta do Blog da Ana Paula no site deles, ai, ai… Não se deram nem ao trabalho de reproduzir uma matéria para ouvi-los. Bom, mas fica aí a crítica.
    Thyago volte sempre. Abraços.

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