• Blog,  Comunicação,  Dicas da Elis,  Mídias Sociais

    Como conseguir melhores resultados com Marketing Digital em 2018?

    Desde outubro estou de olho nos comentários, vídeos e palestras que comentam as tendências do Marketing Digital para 2018. E como isso impacta nossa realidade, seja em um pequeno negócio, instituição, ou mesmo, para as igrejas e ministérios – que é o nicho que atuo mais diretamente?

    Se você quer melhores resultados em suas divulgações, serviços e vendas, sugiro que olhe com muita atenção o que dizem alguns dos profissionais que mais respeito no mercado digital do Brasil e o que eles pensam sobre Marketing Digital para 2018.

    laptop-2569306_1920

    == Principais tendências do Marketing Digital para 2018 ==

    Edney “InterNey” Souza, Professor e Consultor, São Paulo/SP. 
    1. Chatbots: é uma das grandes apostas, é um tema que já tem grandes resultados em 2017, como por exemplo a atendente virtual da Vivo que responde mais de 100 mil perguntas por mês. O diferencial competitivo de uma empresa que usa chatbots em relação a sua concorrência é incrível. É possível criar um chatbot simples usando o chatfuel.com  
    2. Comunidades: Cada vez é mais difícil falar com seu consumidor através das redes sociais tradicionais em função das mudanças de algoritmo. Uma tendência que está crescendo é a criação de comunidades com fãs: Essa empresa  https://www.wololo.tech/  tem um app chamado Talkative para ajudar nessa missão.
    3. Vídeos vão continuar sendo o formato que mais engaja. Pode ser YouTube ou Facebook, podem ser Stories no Instagram, vídeos curtos no Twitter ou ainda Lives em diversas plataformas (Facebook, YouTube, Instagram, Periscope, Twitch.tv). Se você ainda não tem uma estratégia de vídeos é hora de pensar nela para 2018.
    4. Influenciadores se tornaram uma forma bastante eficiente de trabalhar marketing digital. Existem mais de 84 empresas especializadas no Brasil e é preciso saber encaixar diferentes tipos de influenciadores na sua estratégia.

    Flávia Gamonar, Cofundadora do O que move o marketing e sócia da 321 Comm, doutoranda em Mídia e Tecnologia, Linkedin Top Voices, vencedora do Prêmio Digitalks em Content Marketing e coautora do livro Disruptalks: carreira, empreendedorismo e inovação em uma época de mudanças rápidas. São Paulo/SP.
    1. Reinvenção do Inbound Marketing e Marketing de Conteúdo:  estamos saturados de conteúdo na Internet e ficou ainda mais difícil ser visto. Será preciso humanizar ainda mais o processo, criar conteúdo mais real, colocar todo mundo da empresa pra criar com uma linguagem mais acessível.
    2. A automação e o uso de tecnologias devem aumentar, nem por isso significa que terão cara de robotização, mas permitirão personalizar ainda mais a entrega de conteúdo personalizado e bem segmentado.
    3. Influenciadores atuando muito além de publiposts e presença vip, mas, criando ações junto com as marcas é algo que deve crescer ainda mais, bem como os influenciadores corporativos. Eles podem fazer entrevistas com convidados, dar aulas e palestras e se tornarem experts nos produtos das marcas. A transparência deve aumentar ainda mais, não há mais espaço para não ser de verdade quem a marca ou a pessoa são.
    4. Eventos: O profissional de marketing deve estar atento a assuntos que vão além do marketing. Recomendo os eventos da SAP e o ITFOrum, que estão falando bastante sobre inovação, internet das coisas, machine learning. Além disso, os eventos da Harvard Business Review, o Share Talks que tem ido a várias cidades do Brasil, o Social Media Week e o Shestec/FINIT em BH. Tem ainda os cursos que levamos pelo Brasil no O que move o marketing e os eventos do Disruptalks que vão bombar em 2018.

    Gutenberg Almeida, Coordenador da Especialização em Comunicação Digital e Mídias Sociais, coordenador especialista do MBA em Marketing Estratégico e Branding e do MBA em Gestão de Vendas e Relacionamento com clientes, Professor nos cursos de Marketing, Gestão Comercial, Relações Públicas e Processos Gerenciais. Belo Horizonte/MG.
    – Migração (temporária) do Facebook para o Instagram: Em nível nacional acredito que 2018 será um ano tenso, especialmente no Facebook, por conta das eleições presidenciais e a tradicional polarização política pode deixar ânimos exaltados, o que gera debates acalorados e irrita quem não quer debater política nas mídias sociais. No meu ponto de vista isto induzirá as pessoas ao êxodo (temporário) do Facebook em direção ao Instagram, já que lá o volume de comentários sobre “tretas” costuma ser menor.

    Rafael Martins, CEO e Co-fundador do Share, Porto Alegre/RS.
    1. Vídeos com mais presença, principalmente, vídeos ao vivo.
    2. Mais ações de marcas e veículos com VR (Realidade Virtual) e IA (Inteligência Artificial).
    3. Chatbots.
    4. Aumento exponencial de Mídias Sociais em geral.

    Rafael Terra é CEO da Fabulosa Ideia. Professor de MBA das principais instituições de ensino do país, entre elas ESPM e PUC. Palestrante nacional de Marketing Digital e Humanização de Marcas.
    1. Bots: toda a empresa terá que criar um em 2018. E mais que isto: educá-lo.
    2. Inbound PR: se fala muito em Inbound Marketing e pouco em Inbound PR, que é a busca de lead a partir de pautas.
    3. Anúncios no WhatsApp: queira ou não eles serão uma realidade e toda agência terá que aprender desenvolver campanhas de ADS na plataforma.
    4. Linkedin: sim, é incrível que esta rede social está ganhando somente força agora com as empresas. Há muito tempo a plataforma é vista apenas para colocar currículo, mas neste ano vimos cases de pessoas e empresas transformando seus negócios a partir da plataforma. Ou seja: em 2018 muita gente e empresa começará ver a rede com o empenho que ela merece.
    5. Stories na rotina das marcas: algumas empresas já utilizam o recurso bem, mas em 2018 as Stories realmente vão entrar na rotina de conteúdo diário das marcas. Não serão mais só pensadas em ações pontuais e, sim, como estratégia diária.

    Raquel Camargo, CEO da Lhama.me, Mestre em Estudos de Linguagens, Consultora de Marketing Digital, Professora e Coaching. Melbourne/Austrália. 
    1. Realidade aumentada: mais democrática e mais em alta.
    2. Por fatores econômicos os empreendedores mais próximos do Marketing Digital: Deixa de ser uma atividade específica de um profissional e passa a ser algo mais democratizado e eles conseguirão colocar mais a “mão na massa”.
    3. Blockchain: algo que pode afetar muito em 2018 é toda a questão do BlockChain vai afetar indiretamente nosso mercado. Principalmente a questão de mídia paga e moeda, que envolve novas moedas, Bitcoin e BlockChain. Confira artigo no Single Rain.

    IMG_8632=== Principais eventos para 2018 – mencionado pelos profissionais entrevistado (também incluí alguns por conta própria)===
    – Campus Party (em São Paulo e com edições em outros estados).
    – Congresso de Comunicação Bola de Neve
    – Ecommerce Brasil
    – Fantástiko Day (Marketing Digital para o setor Imobiliário)
    – Festival Path
    – Gramado Summit
    – Harvard Business Review
    – Inforuso
    – InterCon
    – ITForum
    – Maratona Digital (Fabulosa Ideia)
    – PlugNoAR
    – Proxxima
    – RD on the road (versão que viaja o Brasil do RD Summit)
    – RD Summit (Florianópolis/SC).
    – SAP
    – Share (realiza edições em diversos lugares do Brasil)
    – Social Media Week São Paulo
    – VtexDay
    – YouPixCon

    Quer sugerir um evento para esta lista? Escreva para: contato@elisamancio.com.br ou deixe aqui nos comentários!

  • Blog,  Dicas da Elis

    Livro Mídias Sociais na Igreja – com desconto e frete grátis para todo o Brasil!

    < PROMOÇÃO FINALIZADA EM 02/01/2018> Você já conhece o livro ? É a primeira publicação impressa no Brasil sobre esta categoria direcionada aos cristãos.

    midias1Quer adquirir o livro Mídias Sociais na Igreja com desconto e frete grátis para todo o Brasil?

     

    VALOR R$ 18,00!

    Desconto de R$ 20,00 por R$ 18,00 com frete grátis!

    Envie seu depósito para:

    Elisandra Amancio Ferreira
    Caixa
    Agência 1066
    Operação 013
    Conta Poupança 00068755-8

    Se sua opção tiver sido depósito, envie o comprovante do depósito com o endereço completo (com CEP) para contato@elisamancio.com.br ou (31) 9 9502-1305. O livro será enviado em até 2 dias úteis após a confirmação do depósito.

    * Para quem preferir fazer o pagamento com cartão de crédito (o valor é R$ 20,00), é só enviar o pedido por e-mail que você receberá o link para efetuar o pagamento.
    ** Promoção válida até o dia 02/01/2018.

  • Artigos

    O desafio da Comunicação assertiva no meio cristão

    Lembro dos tempos em que cursava minha faculdade de Jornalismo e de princípios da Comunicação que aprendi lá. Uma das coisas mais apaixonantes da minha profissão é exatamente o desafio de comunicar uma informação, com o cuidado de que todos entendam, independente do nível social. Parece algo simples, mas, não é.

    Trabalhei para algumas publicações e em redações jornalísticas, como a Rádio CBN (Sistema Globo de Rádio), em Belo Horizonte e o site Lagoinha.com, da Igreja Batista da Lagoinha. A informação é a essência da notícia. Lidávamos com fatos e fontes oficiais, e ainda, sempre com o cuidado de usar a linguagem que atingisse o público da rádio e do site, no caso da Lagoinha. Estes cuidados tem o objetivo de passar a notícia o mais verossímil possível.

    Quando falamos sobre o profissional de Comunicação no meio cristão, o desafio é ainda maior. Sabe quando lemos um jornal dividido em editorias? Política, Economia, Esportes, Internacional, Cultura, etc.? Precisamos entender que no meio cristão é tão complexo quanto elas. Com as diferentes denominações, usos e costumes, muitas vezes, os cristãos/evangélicos/protestantes podem não receber a mensagem que queremos passar, simplesmente, porque utilizamos a linguagem errada para falar com eles.

    Em algumas instituições não podemos falar meio gospel, por exemplo, e sim, meio cristão, ou ainda, meio evangélico. Há igrejas que não usam as palavras como show ou evento, apenas congressos ou seminários. Alguns falam o termo cristão, outros evangélicos ou protestantes. A aplicação de uma palavra para o público errado, pode soar até como ofensa. São peculiaridades que podem atrair ou afastar o público. Não é uma questão de certo ou errado, mas, como profissionais atuantes neste meio, precisamos entender em qual “editoria” estamos e qual termo é melhor para usar com cada um deles.

    Pode até parecer difícil no início, mas, a questão é fazer como apóstolo Paulo nos ensinou em 1 Coríntios 9.19-22: “Sou um homem livre; não sou escravo de ninguém. Mas eu me fiz escravo de todos a fim de ganhar para Cristo o maior número possível de pessoas. Quando trabalho entre os judeus, vivo como judeu a fim de ganhá-los para Cristo. Não estou debaixo da Lei de Moisés; mas, quando trabalho entre os judeus, vivo como se estivesse debaixo dessa Lei para ganhar os judeus para Cristo. Assim também, quando estou entre os não judeus, vivo fora da Lei de Moisés a fim de ganhar os não judeus para Cristo. Isso não quer dizer que eu não obedeço à lei de Deus, pois estou, de fato, debaixo da lei de Cristo. Quando estou entre os fracos na fé, eu me torno fraco também a fim de ganhá-los para Cristo. Assim eu me torno tudo para todos a fim de poder, de qualquer maneira possível, salvar alguns.”

    Detalhando um pouco mais sobre a Comunicação, ela não está apenas na fala ou na escrita. Mas, em nosso comportamento, em como nos vestimos ou nos apresentamos. A Comunicação eficiente é aquela que é transmitida com o mínimo de perca possível ao longo do caminho. É entender o contexto de onde está e comunicar-se na linguagem dele.

    Para nós mulheres é o mesmo que ao ser convidada para dar uma palestra ou uma palavra em uma igreja, saber qual o uso e costume de lá. Se as mulheres usam saia ou não, se usam maquiagem ou não. Pode parecer algo simples, mas, na verdade, essencial para a eficiência. Neste caso, para que não haja constrangimento, vou de acordo com o costume da igreja local. E qual o objetivo disso? Fazer com que a mensagem que eu carrego seja transmitida da melhor forma possível e que ela não se perca por questões não avaliadas.

    Para quem está no meio digital, uma das dicas que mais compartilho é “não entre em briga que não é sua”. Vemos com muita frequência discussões acaloradas nas redes sociais de cristãos que querem dar opinião sobre tudo! Política, futebol, religião e temáticas que mais ofendem do que ganham pessoas para Cristo. A pergunta é: Jesus postaria ou falaria o que temos falado? Muitas vezes chego à conclusão de que ele não faria isso.

    Como profissionais e como cristãos é importante pensar e repensar o tipo de comunicação que usamos para alcançar pessoas. Sejam clientes, parceiros profissionais ou seguidores nas redes sociais, que possamos escolher a melhor maneira para comunicar algo.

    Elis Amâncio é jornalista profissional com especialização em Comunicação Digital e Mídias Sociais. É consultora, palestrante e professora de Mídias no Centro de Treinamento Ministerial Diante do Trono (CTMDT), no Instituto Nissi de Missões (Jeová Nissi) e na Escola de Discípulos da ADNA. Paulista de nascimento, mineira de coração, nasceu em Guarulhos (SP), e vive na terra do pão de queijo, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).

    desafio-comunicac%cc%a7a%cc%83o