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    Nem todos os tipos de álcool são eficazes contra a nova gripe

    A lavagem de mãos tem sido indicada como essencial no combate à transmissão do vírus. É preciso que o álcool gel usado tenha a concentração de 70%.

    A gripe suína provocou uma corrida por álcool gel. Mas nem todos os tipos são eficazes contra o vírus.

    Nas farmácias, a reposição tem que ser feita todo dia. “Se nós colocarmos mil unidades, vendemos todas as mil unidades”, diz uma vendedora.

    Nas escolas, virou produto indispensável. “É para evitar gripe suína”, explica uma menina. Nos supermercados, o álcool gel também não para nas prateleiras. “A procura é muito grande, principalmente de escolas, para crianças. Muitas mães também estão procurando”, disse a chefe de departamento, Rosângela Cristina.

    Mas é preciso ficar atento antes de comprar o produto para desinfetar as mãos. É que existem dois tipos de álcool gel: o que a gente encontra geralmente nos supermercados, que é para limpeza da casa e tem características diferentes deste tipo que é vendido em farmácias, próprio para matar bactérias e vírus, inclusive o da gripe suína.

    O álcool gel antisséptico, como é chamado, obedece as normas da agência nacional de vigilância sanitária. O produto tem a fórmula ideal para a desinfecção: 70% de álcool e 30% de água. APRENDA A MANEIRA CORRETA DE LAVAR AS MÃOS
    Já neste álcool gel para limpeza doméstica, além da advertência em letras bem pequenas de que o produto não deve entrar em contato com a pele, a concentração de álcool é bem menor: 48,6%.

    “Não vai ter eficácia, não vai agir. É muito mais água que álcool e os dois tem que estar na proporção certa para a função adequada”, explicou a doutora em microbiologia, Paula Rahal.

    Numa indústria de álcool gel de uso farmacêutico em São José do Rio Preto, a produção saltou de 15 para 200 toneladas por mês.

    Mas, para um médico virologista, água e sabão bastam para se livrar do vírus da nova gripe. “O vírus tem na sua camada externa componentes de lipídeos, ou seja, gordura, e o melhor modo de destruir esta camada externa é a utilização de água e sabão. Boa higiene é sinal de boa saúde”, disse médico virologista Maurício Nogueira.
    Link original da matéria aqui.

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    Gripe suína

    Pela manhã, ouvindo a 1ª Edição do Jornal da CBN ouvi Heródoto Barbeiro entrevistando o presidente de uma organização que representa a produção de suínos. Infelizmente, estava em trânsito e não consegui captar nem o nome dele e nem da instituição.

    Porém, o mais importante que observei foi as afirmações feitas pelo entrevistado do Heródoto. Ele afirma que a Gripe Suína recebeu esse nome dos cientistas porque foi constadado que o vírus influenza – da gripe – apresenta características da gripe humana, aviária e a predominância é suína. O interessante então é que a Gripe Suína não é transmitida pelos suínos – não existe nenhum suíno doente no México -, segundo ele, o que existe é uma grande confusão causada pela escolha dos cientistas em “batizar” a gripe como “suína”.

    Achei essa informação bastante importante e relevante, pois então, não existem animais doentes, e nem razão para haver embargo para consumo de carne suína. Tentei conseguir o áudio dessa entrevista no site da CBN e ela não está disponível. Vou solicitá-la, caso consiga, postarei aqui para vocês.

    Pessoal, atentem para esse tipo de peculiaridade. A imprensa peca na apuração do caso, e está seguindo a linha de “uns e outros”. Em casos assim, vale a pena ouvir diversos especialistas para buscar conclusões coerentes e verdadeiras.