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    É ou não é ético?

    Como estou “quase” de férias acadêmicas, tive a oportunidade de assistir ao Jornal Nacional desta segunda-feira, 23.

    Duas reportagens ganharam minha atenção. A primeira “Pombos a serviço do crime”. No mínimo curioso a forma como os presos em uma penitenciária de Marília, no interior de SP, recebem drogas e aparelhos celular. A polícia começou a investigar a presença dos pombos no local. Ao abordar uma visitante que saia do presídio com pombos escondidos em uma sacola confirmou a suspeita. Os presos realmente contavam com o serviço de pombo-correio.

    A segunda matéria sobre “Fraude dos combustíveis”, também em SP, toca em um ponto crítico no meio jornalístico, o uso das câmeras escondidas. Não sei se tenho opinião formada sobre o assunto, mas vale a pena repensar. O ponto mais importante é que a matéria comprovou que os postos de combustíveis visitados praticam fraude. Não resta dúvidas de que o consumidor é totalmente lesado quando abastece seus veículos neste lugares. Mas por outro lado, se existe a denúncia, não seria mais interessante usar os trâmites legais? A equipe de reportagem participaria de uma ação judicial, acompanhando todo processo de análise? Bom, ainda não formei minha opinião sobre o assunto. Estou pesquisando e analisando argumentos.

    Deixo essa discussão aberta aos colegas internautas. É ou não é ético fazer filmagens sem autorização? Até que ponto o repórter deve ir na apuração de uma reportagem?