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Supremo Tribunal Federal proíbe o uso abusivo de algemas
O STF votou nesta última quinta-feira, 7, a proibição do uso abusivo de algemas. As famosas pulseiras da justiça só poderão ser usadas em casos extremos como ameaça de segurança do acusado, policiais ou pessoas próximas. E ainda, se houver risco de fuga ou resistência da prisão do suspeito.
A medida do STF, ao meu ver, parece plausível. Agora, imaginar que diversos empresários e políticos presos recentemente por suas atitudes ilícitas, principalmente, pelo mau uso do dinheiro público (ou seja, roubaram mesmo, e não foram notinhas de R$2, não, são milhões de dinheiro que eu ou você não conseguimos imaginar), sonegação de impostos e desvio de dinheiro, sejam constrangidos a ponto de serem fotografados com algemas (que pena…).
Convenhamos, abuso de poder existe de muitas outras formas em nosso país, piores que um par de algemas, ou estou errada?
Esse é o meu BraZil! Com “Z” mesmo, para parecer mais culto (tipo exportação).
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Tribunal Internacional de Justiça da ONU
Hoje de manhã, 30, ouvi o Jornal da CBN 1ª edição e uma bate-papo do âncora Heródoto Barbeiro com Carlos Heitor Cony e Arthur Xexéu. Eles comentaram sobre o caso de Radovan Karadzic, que tem 11 acusações de crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídio por seu envolvimento na Guerra da Bósnia (1992-1995). Ele será julgado pelo Tribunal internacional. Dentro desse tema Heródoto direcionou o debate sobre o trabalho desenvolvido pelo Tribunal Internacional de Justiça da ONU (Organização das Nações Unidas). Resolvi pesquisar sobre o assunto para entender melhor como isso funciona.
Encontrei que ele TIJ é o principal orgão judiciário da ONU. Sua sede chama-se Palácio da Paz e está localizada em Haia, nos Paises Baixos e é chamado Corte da Haia ou Tribunal da Haia. Esse Tribunal julga casos relacionados à crimes contra a humanidade, e serve de exemplo para ditadores que pensam que não há justiça em seus próprios países capazes de julgá-los e incriminá-los.´
Se alguém tiver mais informações sobre o Tribunal Internacional de Justiça envie para nós!
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Censura de imprensa no Brasil
Apesar de evitar-se a falar no assunto, a censura está aí. Na cara de quem quiser ver. A Folha de S.Paulo é condenada a pagar multa por entrevistar a pré-candidata a prefeitura de São Paulo, Marta Suplicy.
Fico indignada! A justiçã não é morosa? Há milhares de processos que levam anos para serem julgados? Então porque essas coisas inúteis que vão de encontro a constituição que garante (em termos) a liberdade de imprensa? Façam-me um favor. Parem o mundo que eu quero descer!!!Sabe, não vivi os tempos da Ditadura Militar, mas lendo textos do Ricardo Kotscho, do Ziraldo, Zuenir Ventura, Henfil, e a luta de tantos jornais que sobreviveram ao AI-5 me pergunto como enfrentar o inimigo? Na verdade, naquela época sabia-se claramente quem eram os inimidos da imprensa… o governo militar. “Brasil ame-o ou deixe-o”, as coisas não funcionavam assim?E agora? Vivemos nesta falsa democracia, onde milhares vivem na miséria passando fome. A Folha como tantos outros jornais tenta informar da maneira que pode seus leitores, e vem a justiça condenar? Como identificar agora quem são esses inimigos?Em tempos assim que viajo nas charges do Henfil. Ele realmente é referência dos longos anos de DOI-CODI e tudo mais. Na charge diz: “Rapazes eu achei o inimigo: o inimigo somos nós”. Pense e reflita. -
Crimes contra crianças
É cada vez maior o número de notícias que dizem respeito à violência contra crianças. Aparentemente o assunto é banal, trivial demais para gerar qualquer tipo de discussão ou mudança de atitude.Acabo de ler uma notícia, em que uma mãe jogou uma menina de três meses em um rio, na cidade de Ponte Nova(MG). O bebê, claro, estava morto ao ser resgatado. Até o momento não se sabe ao certo o motivo de tal brutalidade.
Crianças sendo torturadas, maltratadas, escravizadas (em todos os níveis possíveis, intelectuais, sexuais, serviçais, etc) descriminadas, assassinadas! Outro dia li um texto que dizia explicitamente que o Estatuto da Criança foi criado por adultos na tentativa de garantir à criança e ao adolescente , justamente, aquilo que os adultos não respeitam. Parece incoerente? Pois é assim, o ser humano vive lutando sobre sua própria incoerência.
Até quando seremos obrigados a ler e testemunhar casos de crianças jogadas em rios, janelas, arrastadas por carros?
Nesse ponto sim, a imprensa deveria agir insistentemente cobrando da justiça, do Congresso Nacional, medidas, reformas constitucionais, sei-lá-mais-o-quê uma ATITUDE em relação a violência infantil. Ao invés de apegar-se em um caso específico (Nardoni, por exemplo)??? O que as pessoas precisam é de uma voz que clame por seus direitos! A imprensa tem esse poder, de mostrar, falar, expor… então porque calar???
Não adianta falar (in)cansavelmente sobre o caso Nardoni, mas sim cobrar atitudes contra pessoas que fazem esses atos, e cobrar de quem é responsável, medidas para que casos assim, não aconteçam novamente.