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    Super dicas do Congresso da ABRAJI – Direto do Novo em Folha

    Bom, aproveitando o blog como um “caderninho de anotações”. Aí vai um post super interessante do Blog Novo em Folha (Folha de S.Paulo) de participantes do Congresso da ABRAJI.

    A tábua é feita de credibilidade

    GUSTAVO HENNEMANN conta como foi a palestra de um dos brasileiros que mais entende de jornalismo digital, meu professor Rosental Calmon Alves, diretor do Centro Knight para Jornalismo nas Américas:

    Qual o futuro do jornalismo ante a expansão da tecnologia digital e a consolidação da internet? Foi o tema de uma das principais palestras que assisti no Congresso da Abraji. Quem conduziu a discussão foi Rosental Calmon Alves, jornalista e pesquisador brasileiro que mora no Texas e dirige o Knight Center for Journalism in the Americas. Ele é um entusiasta dos novos meio digitais e acha que a internet não é apenas uma nova mídia. Acredita que uma revolução tão importante quanto a Industrial começou e que o jornalismo deve ser reconstruído para se adaptar ao novo tempo. Mas o que está mudando e o que deverá ficar? Rosental está convicto de que a audiência dos meios de comunicação aos poucos deixa de ser passiva e que as redes digitais, como a web, permitem a formação de comunidades (particip)ativas. As redes possibilitam que seus participantes compartilhem informações e criem canais individuais ou coletivos de expressão. Nesse cenário, a mídia perde o monopólio do jornalismo, acredita Rosental. Cidadãos e grupos produzem e publicam informação de forma amadora e compartilhada. Mas, nesse ambiente, ele aposta na CREDIBILIDADE como tábua de salvação para os jornalistas. A demanda dos públicos, daqui para a frente, deve ser a capacidade de seleção da informação no “oceano” das redes digitais. E aí entra a competência e legitimidade do jornalista profissional. Ele pode servir de âncora e filtro, elegendo e oferecendo aos leitores/espectadores o que tem verdadeira relevância e interesse público. Ao defender a adaptação do jornalismo às novas plataformas tecnológicas, Rosental deixou claro o que ele acredita que deve permanecer (e que não é comum na maioria dos canais de comunicação amadores disponíveis na internet): 1 – A 1ª obrigação do jornalismo é com a verdade
    2 – A 1ª lealdade é devida ao cidadão
    3 – A essência do jornalismo é a disciplina da verificação
    4 – Seus praticantes precisam manter independência em relação a quem é protagonista de suas reportagens
    5 – O jornalismo precisa servir como um fórum
    6 – Deve abrir espaço para a crítica e compromisso público
    7 – Precisa se esforçar para apresentar o que é significativo de forma interessante e relevante
    8 – Precisa oferecer um produto completo
    9 – O jornalista deve poder exercer sua liberdade e consciência pessoal

    OUTRAS DICAS DO CONGRESSO DA ABRAJI

    LINK ORIGINAL: Aqui 1
    Link bacana Aqui 2

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    Boas Histórias: O Rei da Mata Atlântica

    Esta palestra foi repleta de boas surpresas. Além da mega repórter Miriam Leitão, o evento contou com a participação de Sérgio Abranches (comentarista da Rádio CBN) e foi intermediada por Marcelo Beraba (Folha de S.Paulo e Abraji).
    A jornalista Miriam Leitão contou uma história fantástica sobre o macaco Muriqui, da cidade de Caratinga, interior de Minas Gerais, sua terra natal. Em parte da palestra ela falou sobre uma pesquisadora de outro país que esteve na região e escreveu um livro em inglês falando das dificuldades de sobrevivência do Muriqui, por causa da degradação da Mata Atlântica, seu habitat natural. Outro caso bastante abordado por Miriam e Sérgio Abranches, foi a exploração ilegal de madeira em toda região amazônica. Eles nos despertam para números e indícios de problemas ambientais que são pouco discutidos. Até mesmo, a omissão das autoridades locais.
    É preciso considerar a biodiversidade existente na Amazônia. “O Brasil tem escolhido destruir ao invés de criar outras formas de expliração”, disse Miriam. Ela comparou a Amazônia a uma biblioteca repleta de livros ainda não escritos que é incendiada. “A ciência precisa ir para a Amazônia, há muitas espécies de fauna e flora ainda não explorados e documentados lá”, explicou.
    Para Sérgio Abranches é importante levar a ciência para a região Amazônica. Há muito o que ser descoberto e estudado por lá. Da parte do repórter é preciso criar e aprender ferramentas de análise, como até mesmo saber interpretar uma foto de satélite para identificar a evolução de desmatamento e queimadas.
    É interessante destacar que da mesma maneira que Miriam Leitão não teve interesse inicial a respeito do assunto, ela foi estimulada por meios externos a defender essa causa. “É necessário o olhar investigativo na Economia e no Meio Ambiente. A Amazônia é um banco de dados genético, a ciência precisa chegar lá.”, conclui Miriam Leitão.

    Marcelo Beraba, Sérgio Abranches e Miriam Leitão

    Miriam Leitão e eu
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    Organize-se? Como montar um banco de dados

    Esta palestra foi bem interessante por tratar de um assunto, pouco explorado, principalmente por estudantes de jornalismo. A organização de dados e a criação de banco de dados. Com Fabiano Angélico do Transparência Brasil e participação do José Roberto de Toledo do Primapágina e diretor da ABRAJI.
    Segundo Fabiano Angélico, todo jornalista deve ser um gerente de banco de dados. Pois essa habilidade facilita o armazenamento de informações, e eventuais consultas no futuro. Ele também falou sobre seu trabalho no Primapágina desenvolvendo bancos de dados a partir de planilhas. Atualmente, trabalhando na Ong Transparência Brasil, ele explicou como é feito o trabalho das ferramentas do TB nos sites As Claras, Excelencias, Deu no jornal e Multi Busca. Sugestão de leitura: livro “Precision Journalism”.

    Toledo falou um pouco mais sobre o uso de ferramentas práticas e acessíveis a todos os repórteres. Dicas importantes são o site Zoho e o software Fire Maker.


    José Roberto de Toledo e Fabiano Angélico
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    Jornalismo investigativo na América Latina (ABRAJI)

    A oficina Jornalismo Investigativo na América Latina foi a mais debatida (em que participei, eram mais de 50 oficinas ao todo durante o congresso). Com a presença de Cristian Cantero do Paraguai, de Hollman Morris da Colômbia e do jornalista Ranulfo Bocayuva do jornal A Tarde, da Bahia. Segue fotos, em breve texto sobre o evento.

    Ranulfo Bocayuva, Cristian Cantero e Holman Morris


    Morris, eu e Cristian

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    Jornalismo investigativo no mundo (ABRAJI)

    Acredito que este foi o ponto alto de todo 3º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, a palestra Jornalismo investigativo no mundo. O evento contou com a presença de Américo Martins – BBC de Londres, José María Irujo – El País da Espanha, Líse Olsen do IRE e Houston Chronicle USA e Rosental Calmon Alves do Knight Center.

    Em breve texto sobre este evento.

    Na ordem estão: José María Irujo – El País da Espanha, Américo Martins – BBC de Londres, Rosental Calmon Alves do Knight Center e Líse Olsen do IRE e Houston Chronicle USA

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    A (Re)Construção do Jornalismo para a Era Digital – ABRAJI

    Participei da oficina A (Re)Construção do Jornalismo para a Era Digital com Rosental Calmon Alves, do Knight Center of Journalism (de Austin, Texas, USA).

    Não tem coisa mais difícil que tirar uma foto do Rosental com câmera não-profissional, pois ele ministra a palestra em constante movimento. Mas, com certeza, valeu a pena cada segundo. Em breve texto completo sobre esta oficina.

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    Abertura do 3º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo – ABRAJI

    Dos dias 8 a 10 de maio tive oportunidade de participar do 3º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, realizado pela ABRAJI (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo). Participei de algumas oficinas, e pretendo publicar esta semana matérias referente a cada um deles.

    Hoje publicarei as fotos e irei acrescentando os textos ao decorrer da semana.