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Boas Histórias: O Rei da Mata Atlântica

Esta palestra foi repleta de boas surpresas. Além da mega repórter Miriam Leitão, o evento contou com a participação de Sérgio Abranches (comentarista da Rádio CBN) e foi intermediada por Marcelo Beraba (Folha de S.Paulo e Abraji).
A jornalista Miriam Leitão contou uma história fantástica sobre o macaco Muriqui, da cidade de Caratinga, interior de Minas Gerais, sua terra natal. Em parte da palestra ela falou sobre uma pesquisadora de outro país que esteve na região e escreveu um livro em inglês falando das dificuldades de sobrevivência do Muriqui, por causa da degradação da Mata Atlântica, seu habitat natural. Outro caso bastante abordado por Miriam e Sérgio Abranches, foi a exploração ilegal de madeira em toda região amazônica. Eles nos despertam para números e indícios de problemas ambientais que são pouco discutidos. Até mesmo, a omissão das autoridades locais.
É preciso considerar a biodiversidade existente na Amazônia. “O Brasil tem escolhido destruir ao invés de criar outras formas de expliração”, disse Miriam. Ela comparou a Amazônia a uma biblioteca repleta de livros ainda não escritos que é incendiada. “A ciência precisa ir para a Amazônia, há muitas espécies de fauna e flora ainda não explorados e documentados lá”, explicou.
Para Sérgio Abranches é importante levar a ciência para a região Amazônica. Há muito o que ser descoberto e estudado por lá. Da parte do repórter é preciso criar e aprender ferramentas de análise, como até mesmo saber interpretar uma foto de satélite para identificar a evolução de desmatamento e queimadas.
É interessante destacar que da mesma maneira que Miriam Leitão não teve interesse inicial a respeito do assunto, ela foi estimulada por meios externos a defender essa causa. “É necessário o olhar investigativo na Economia e no Meio Ambiente. A Amazônia é um banco de dados genético, a ciência precisa chegar lá.”, conclui Miriam Leitão.

Marcelo Beraba, Sérgio Abranches e Miriam Leitão

Miriam Leitão e eu

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