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CPBR10 – Olhares na Open Campus

A Campus Party oferece duas programações distintas. A oficial na Arena do evento, que é exclusiva aos campuseiros e a programação da Open Campus que é aberta ao público. A previsão é receber cerca de 80 mil visitantes na edição deste ano.

Andando na Open Campus três projetos chamaram atenção na área de Startups: Desquebre, Inovare Aprender da AlfaTech e o Reduza.

Luciano da Desquebre com campuseiros
Luciano da Desquebre recepciona campuseiros. | Foto: Renato Lied |

O é um aplicativo que oferece ajuda para quem está com algum eletrodoméstico (linha branca) estragado em casa. Encontramos o co-fundador do projeto, Luciano Palma, vestido de Super Mário. “Em um evento de tecnologia como a Campus, tem tudo a ver me vestir de Mário, pois ele é um cara de games que também conserta coisas”. A ferramenta oferece uma série de testes e soluções no estilo do “Faça você mesmo”. Caso a pessoa não consiga consertar o aparelho, o aplicativo indica profissionais qualificados de acordo com a marca do produto para agilizar o conserto. O Desquebre não é apenas mais uma startup na CP, a história deles começou aqui. “Há um ano estávamos com esta ideia aqui na Campus Party, daqui continuamos a desenvolver o projeto e hoje, onde nasceu, apresentamos a ferramenta em pleno funcionamento, conta.

Outra Startup que encontramos na CPBR10 é o , do grupo Alfa Tech, uma iniciativa dos alunos do curso de Ciência da Computação, do Rio de Janeiro. A startup existe há 3 anos e já atendeu cerca de 6 mil estudantes em escolas públicas do Rio.

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Protótipo de equipamento para resgate. | Foto: Renato Lied |

De acordo com Dângelo Moreira, um dos co-fundadores do projeto, um dos objetivos da Inovare Aprender é mostrar que existe um jeito novo de inovar na educação. “Promovemos oficinas de robótica para alunos dos ensinos médio e fundamental, fazendo a integração com alunos da graduação, por meio da Lógica de Programação”. Atualmente cerca de 100 protótipos em desenvolvimento. Para a Campus trouxeram alguns protótipos em funcionamento como o Genius feito de peças Lego. Também foi apresentado um protótipo de um robô que participou das Olimpíada Brasileira de Robótica. “Ele simula o ambiente de desastre ecológico no qual tem uma vítima que precisa ser resgatada. O robô precisa fazer um trajeto desconhecido, chegar até a vítima e trazê-la para um lugar de segurança”.  A faixa etária dos participantes do projeto é de 10 a 16 anos, despertando a curiosidade deles, usando um brinquedo bem conhecido destes jovens que são as peças Lego aliadas à robótica.

Outra startup é a , representada por Amador Neto. O projeto faz comparação de preços em tempo real em diversas lojas online.”Somos redutor de preços em tempo real na Internet. Viemos para facilitar a vida do consumidor”, destaca.

Amador Neto da Reduza | Foto: Renato Lied |
Amador Neto da Reduza | Foto: Renato Lied |

Um exemplo dado por Neto é a aquisição de um tênis no valor de R$ 299,00 em qualquer loja online. O internauta coloca o link no site da Reduza, e ele oferece descontos na hora nesta mesma loja. Ele pode chegar a comprar o tênis por R$ 199,00. O Reduza tem mais de 300 mil usuários, é de Campo Grande (MS) e está no ar desde 2015.

Nesta edição além dos famosos “simuladores” que são um dos preferidos do grande público, estão sendo realizadas atividades como o 1º Campeonato Brasileiro de Drones, o Submarino Ultimate Robot Combat, que é uma competição de robôs com arquibancada, torcida e tudo; espaço de Fazedores – com oportunidade para construir “coisas”, stands com oficinas e palestras do Sebrae, TNT, e ainda, o espaço para Startups & Makers, para apresentarem seus projetos.

Elis Amâncio
Direto da Campus Party Brasil 2017
São Paulo

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