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#congressoAbraji Começa a 7. Congresso da ABRAJI
Começou nesta quinta, 12/7, a sétima edição do Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo realizado pela ABRAJI (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo). O evento é realizado na Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo (SP).
No período da manhã participei da palestra “Introdução ao Direito para os Jornalistas”, com Roberto Livianu.
O palestrante apresentou temáticas comumente utilizadas pela imprensa de forma errada. Partindo de conceitos básicos do Direito ele abordou temas como Inquérito, investigação, processo etc. Também abordou palavras usadas e termos técnicos como corpo de delito, flagrante, prisões temporárias e preventivas, liminar, habeas corpus entre outros termos. “A mídia não pode invadir a esfera do judiciário, cada um tem seu papel”, explica Livianu.
Um dos assuntos mais polêmicos foi o uso da imagem de pessoas presas que podem ser inocentadas depôs por meio de processo legal. “É preciso ter cuidado para não assassinar os direitos de alguém que pode ser inocente, é a presunção de culpa, não significa condenação”.
Ao mesmo tempo ocorria outras 10 palestras com nome conhecidos como Angelina Nunes (O Globo), Marcelo Moreira (TV Globo), Spensy Pimentel (USP), entre outros.
Acompanhem a cobertura do congresso pelo www.abraji.org.br
Post feito pelo telefone celular. Atualizado às 12h31.
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Puro e simples…
É impressionante como a correria cotidiana nos priva de práticas legais, como atualizar um blog, fazer fotos ou brincar com minha filha.
Depois de cinco dias em São Paulo onde participei do 6º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da ABRAJI vi a impossibilidade de escrever todos os posts como gostaria. Foram dias de aprendizado aliados a passeios turísticos culturais. E pensa só, não consegui fazer os posts ainda sobre as palestras que vi e os passeios que fiz. Sinceramente, espero fazê-los até o final de semana.
Enquanto isso, deixo vocês com uma bela imagem que me tocou esta semana. Enquanto estava no trânsito, seguindo para um compromisso, o motorista do táxi chamou minha atenção para o belo tapete de um Ipê Rosa que se formou na avenida Álvares Cabral, região central de Belo Horizonte (MG). Corri, peguei meu celular na bolsa e registrei o momento.
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Abraji anuncia detalhes do 6º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo
O 6º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo será realizado pela Abraji de 30 de junho a 2 de julho no campus Vila Olímpia da Universidade Anhembi Morumbi (rua Casa do Ator, nº 275), em São Paulo.
As inscrições são limitadas e serão abertas no início de março, no site da Abraji. Cerca de 90 palestrantes do Brasil e do exterior participarão de aproximadamente 60 mesas, painéis e oficinas de treinamento. O professor e jornalista Rosental Calmon Alves será o homenageado nesta edição do Congresso (release em anexo).
Um dos principais temas do congresso será jornalismo on-line e os desafios para a reportagem investigativa na plataforma digital.
Grandes nomes da imprensa internacional vão participar. Já confirmou presença Aron Pilhofer, do jornal norte-americano “The New York Times”, que fará um relato sobre o que há de mais recente em trabalho com bancos de dados na internet. Estarão também no congresso representantes do WikiLeaks, organização que promete mudar para sempre a relação da grande imprensa com as fontes e os documentos vazados.
Outro enfoque do 6º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo será o acompanhamento de eventos esportivos, como preparação à cobertura jornalística da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016. Também do exterior, virão Andrew Jennings, o repórter britânico banido pela FIFA por revelar negociatas da federação com o setor privado, e Jens Sejer Andersen, diretor do Play The Game, entidade dinamarquesa que trabalha pela ética nos esportes.
Reportagem com Auxílio do Computador (RAC), cobertura de política e administração pública, crime organizado e corrupção e fundamentos do jornalismo também serão temas das mais de 50 mesas e 12 cursos programados para os três dias de Congresso. Em breve, no início de março, a Abraji abrirá inscrições antecipadas com preços especiais.
6º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo
Local: Universidade Anhembi Morumbi – Campus Vila Olímpia (Rua Casa do Ator, nº 275 – São Paulo – SP)
Data: 30 de junho, 1º e 2 de julho de 2011.
Preços: Promocionais para inscrições antecipadas e descontos especiais para sócios em dia.
Abertura das inscrições: Início de 2011, no site da Abraji
Mais informações: abraji@abraji.org.brLeia aqui a notícia completa sobre a homenagem: http://abraji.org.br/?id=90&id_noticia=1396
Leia aqui a biografia completa de Rosental Calmon Alves: http://abraji.org.br/?id=90&id_noticia=1398
Clique aqui para se filiar à Abraji: http://abraji.org.br/?id=71Fonte: Site Abraji
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Rosental Calmon Alves será o homenageado do 6º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo
O jornalista e professor Rosental Calmon Alves, fundador e atual diretor do Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, será o homenageado deste ano no 6º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo.A homenagem, uma tradição anual da Abraji, será realizada numa sessão solene no dia 1º de julho, às 11h, em São Paulo, no campus Vila Olímpia da Universidade Anhembi Morumbi (rua Casa do Ator, nº 275).O 6º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo será todo realizado nessa unidade da Anhembi Morumbi, nos dias 30 de junho, 1º e 2 de julho. As inscrições são limitadas e serão abertas no início de março, no site da Abraji.Leia aqui a notícia completa sobre a homenagem: http://abraji.org.br/?id=90&id_noticia=1396Leia aqui mais detalhes sobre o 6º Congresso: http://abraji.org.br/?id=90&id_noticia=1399Leia aqui a biografia completa de Rosental Calmon Alves: http://abraji.org.br/?id=90&id_noticia=1398Clique aqui para se filiar à Abraji: http://abraji.org.br/?id=71:: Fonte: Site Abraji -
Abraji condena uso de iniciais, e não nomes completos, em processos no STF
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo condena a prática adotada pelo Supremo Tribunal Federal de usar apenas iniciais para identificar réus em seus processos – e não os nomes completos dos acusados. A conduta obscurantista foi noticiada em dia 25 de dezembro de 2010 em reportagem do jornal “O Estado de S. Paulo”.
O presidente do STF, Cezar Peluso, diz que a medida serve para preservar a honra dos réus mesmo nos processos não protegidos por segredo de Justiça. Políticos e poderosos são os mais beneficiados pela conduta idealizada pelo STF –um atentado ao princípio de igualdade.
O STF não parece ter uma posição unânime sobre o procedimento. Numa tentativa recente de manter em sigilo um processo envolvendo o presidente de um tribunal superior, dois ministros se posicionaram contra. “Nada justifica a tramitação, em regime de sigilo, de qualquer procedimento que tenha curso em juízo. Deve prevalecer a cláusula da publicidade”, disse o ministro Celso de Mello, o mais antigo do STF. “É uma pretensão indevida. Será que vai haver todo esse cuidado para os cidadãos comuns? A regra é a publicidade. É preciso que haja o lançamento dos nomes por extenso para que a sociedade acompanhe o andamento dos processos”, afirmou o ministro Marco Aurélio Mello.
Ainda assim, prevalece no STF a determinação para o uso das letras iniciais dos nomes dos réus. Essa decisão de proteger poderosos torna ainda mais explícita a necessidade de o Brasil ter uma Lei de Direito de Acesso a Informações Públicas –o projeto 41/2010 está no Senado desde abril do ano passado.
O texto da lei brasileira foi apresentado pelo governo federal, mas só depois de haver muita pressão por parte da sociedade civil, principalmente do Fórum de Direito de Acesso a Informações Públicas, que reúne organizações não governamentais como Transparência Brasil, Abraji e OAB.
Ocultar a identidade dos réus em processos no Supremo Tribunal Federal é negar a transparência que deve prevalecer nas relações entre governantes e governados. Mais: contraria o direito de acesso a informações públicas garantido pela Constituição.
http://www.abraji.org.br/?id=90&id_noticia=1373:: Fonte: Abraji – Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo
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A Abraji condena atitude da Petrobras
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgou nota repudiando a iniciativa da Petrobras em divulgar perguntas de jornalistas em blog antes da publicação das matérias. Segue:
Abraji condena atitude da Petrobras de divulgar perguntas de jornalistas antes da publicação da reportagem
A Abraji condena a atitude da Petrobras de divulgar em seu blog “Fatos e Dados” as perguntas que recebe de jornais e repórteres sobre investigações conduzidas, muitas vezes, de maneira reservada.A Abraji entende que após a publicação da matéria, a Petrobras – assim como qualquer outra empresa, instituição ou pessoa – tem o direito de confrontar suas respostas com o que foi publicado. Mas, ao divulgar os questionamentos e eventuais respostas antes da veiculação da reportagem, a estatal federal prejudica o trabalho jornalístico do profissional que, de boa fé, procura a empresa para checar alguns dados ou ouvir alguma contestação para compor o trabalho de reportagem.
Ao agir dessa forma, a Petrobras inibe os meios de comunicação e os jornalistas que precisam verificar com a empresa informações de eventuais reportagens que serão veiculadas. A estatal deve rever essa prática para preservar um relacionamento profissional com os meios de comunicação e jornalistas, que têm o direito de manter suas apurações em sigilo antes da veiculação do produto final.
Com dica da Ana Estela da Folha cheguei ao blog do Sério Léo com boas argumentações. Acesse aqui.
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4º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo – 9 a 11 de julho em SP
Abertas as inscrições para o 4º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo
Jornalistas e estudantes de jornalismo de todo o Brasil já podem se inscrever para o 4º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo. Organizado pela a Abraji e pela Universidade Anhembi Morumbi, o evento acontecerá nos dias 9, 10 e 11 de julho, em São Paulo.
O evento é dividido em palestras e workshops simultâneos, baseados em dois eixos temáticos principais: coberturas sobre Amazônia e sobre Crime Organizado.
O valor da inscrição no Congresso é diferente para estudantes e profissionais. Sócios da Abraji em dia com suas anuidades têm descontos no congresso. Ao se inscrever, os não-sócios da Abraji (jornalistas e estudantes) podem optar, gratuitamente, por um período de seis meses de filiação à associação. Quem pagar a taxa de inscrição até o dia 19 de junho terá direito a um desconto de 20%.
Confira a programação e se inscreva em: http://www.abraji.org.br/?id=112
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Hotsite da Abraji sobre Eleições 2008 auxilia jornalistas
A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) preparou um super hotsite sobre Eleições baseado em informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)para auxiliar jornalistas na cobertura de eleições. A única solicitação da Abraji para quem usar o material que está no hotsite, é citar a fonte.Vale a pena conferir o material. Clique aqui. -
Super dicas do Congresso da ABRAJI – Direto do Novo em Folha
Bom, aproveitando o blog como um “caderninho de anotações”. Aí vai um post super interessante do Blog Novo em Folha (Folha de S.Paulo) de participantes do Congresso da ABRAJI.
A tábua é feita de credibilidade
GUSTAVO HENNEMANN conta como foi a palestra de um dos brasileiros que mais entende de jornalismo digital, meu professor Rosental Calmon Alves, diretor do Centro Knight para Jornalismo nas Américas:
Qual o futuro do jornalismo ante a expansão da tecnologia digital e a consolidação da internet? Foi o tema de uma das principais palestras que assisti no Congresso da Abraji. Quem conduziu a discussão foi Rosental Calmon Alves, jornalista e pesquisador brasileiro que mora no Texas e dirige o Knight Center for Journalism in the Americas. Ele é um entusiasta dos novos meio digitais e acha que a internet não é apenas uma nova mídia. Acredita que uma revolução tão importante quanto a Industrial começou e que o jornalismo deve ser reconstruído para se adaptar ao novo tempo. Mas o que está mudando e o que deverá ficar? Rosental está convicto de que a audiência dos meios de comunicação aos poucos deixa de ser passiva e que as redes digitais, como a web, permitem a formação de comunidades (particip)ativas. As redes possibilitam que seus participantes compartilhem informações e criem canais individuais ou coletivos de expressão. Nesse cenário, a mídia perde o monopólio do jornalismo, acredita Rosental. Cidadãos e grupos produzem e publicam informação de forma amadora e compartilhada. Mas, nesse ambiente, ele aposta na CREDIBILIDADE como tábua de salvação para os jornalistas. A demanda dos públicos, daqui para a frente, deve ser a capacidade de seleção da informação no “oceano” das redes digitais. E aí entra a competência e legitimidade do jornalista profissional. Ele pode servir de âncora e filtro, elegendo e oferecendo aos leitores/espectadores o que tem verdadeira relevância e interesse público. Ao defender a adaptação do jornalismo às novas plataformas tecnológicas, Rosental deixou claro o que ele acredita que deve permanecer (e que não é comum na maioria dos canais de comunicação amadores disponíveis na internet): 1 – A 1ª obrigação do jornalismo é com a verdade
2 – A 1ª lealdade é devida ao cidadão
3 – A essência do jornalismo é a disciplina da verificação
4 – Seus praticantes precisam manter independência em relação a quem é protagonista de suas reportagens
5 – O jornalismo precisa servir como um fórum
6 – Deve abrir espaço para a crítica e compromisso público
7 – Precisa se esforçar para apresentar o que é significativo de forma interessante e relevante
8 – Precisa oferecer um produto completo
9 – O jornalista deve poder exercer sua liberdade e consciência pessoalOUTRAS DICAS DO CONGRESSO DA ABRAJI
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Investigação no jornalismo esportivo
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Cuidados na cobertura de conflitos armados
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A corrida das galinhas – reportagens da BBC e uso de câmera oculta
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Cobertura de eleições, dados e pesquisas
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Dicas e programas para criar seu banco de dados
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Fazer mais e fazer bem
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Boas Histórias: O Rei da Mata Atlântica
Esta palestra foi repleta de boas surpresas. Além da mega repórter Miriam Leitão, o evento contou com a participação de Sérgio Abranches (comentarista da Rádio CBN) e foi intermediada por Marcelo Beraba (Folha de S.Paulo e Abraji).A jornalista Miriam Leitão contou uma história fantástica sobre o macaco Muriqui, da cidade de Caratinga, interior de Minas Gerais, sua terra natal. Em parte da palestra ela falou sobre uma pesquisadora de outro país que esteve na região e escreveu um livro em inglês falando das dificuldades de sobrevivência do Muriqui, por causa da degradação da Mata Atlântica, seu habitat natural. Outro caso bastante abordado por Miriam e Sérgio Abranches, foi a exploração ilegal de madeira em toda região amazônica. Eles nos despertam para números e indícios de problemas ambientais que são pouco discutidos. Até mesmo, a omissão das autoridades locais.É preciso considerar a biodiversidade existente na Amazônia. “O Brasil tem escolhido destruir ao invés de criar outras formas de expliração”, disse Miriam. Ela comparou a Amazônia a uma biblioteca repleta de livros ainda não escritos que é incendiada. “A ciência precisa ir para a Amazônia, há muitas espécies de fauna e flora ainda não explorados e documentados lá”, explicou.Para Sérgio Abranches é importante levar a ciência para a região Amazônica. Há muito o que ser descoberto e estudado por lá. Da parte do repórter é preciso criar e aprender ferramentas de análise, como até mesmo saber interpretar uma foto de satélite para identificar a evolução de desmatamento e queimadas.É interessante destacar que da mesma maneira que Miriam Leitão não teve interesse inicial a respeito do assunto, ela foi estimulada por meios externos a defender essa causa. “É necessário o olhar investigativo na Economia e no Meio Ambiente. A Amazônia é um banco de dados genético, a ciência precisa chegar lá.”, conclui Miriam Leitão.Miriam Leitão e eu