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    O que postar nas minhas Redes Sociais? Dicas da Elis #4

    Hoje tem vídeo novo no meu canal no YouTube falando sobre o que postar nas minhas Redes Sociais? Neste vídeo levanto alguns pontos que podem ajudar na criação de conteúdo para publicar nos canais digitais.

    1) Entenda a função e as características de cada Rede Social antes de postar nelas. Exemplo, use hashtags no Instagram, mas, evite o uso dela e de “@” no Facebook.

    2) Já pensou em assistir ao culto/palestra anotando as principais frases e ideias da mensagem? Elas podem se tornar postagens em texto, vídeo ou mesmo em artes (cards digitais).

    3) Use frases que te inspiram de escritores diversos e que tenham a ver com o seu segmento ou característica.

    4) Faça vídeos e transmissões ao vivo sobre temas e situações que você domina e tem conhecimento.

    5) Curadoria de conteúdo: vale a pena selecionar bons conteúdos publicados por outros canais e compartilhar nas suas redes. É o famoso: repostar, compartilhar, retuitar. Claro, desde que esteja dentro da visão da marca que você representa.

    6) Não use artes que encontrou na Internet, nem fotografias que você não tem autorização para usar. Vejo muita gente pegando contéudo de outros e colocando a própria logomarca em cima. Crie sua própria arte. Um dos melhores sites que conheço é o Canva: nele você encontra modelos prontos e editáveis.

    LINK 1: Cinco Dicas para produzir conteúdo nas Mídias Sociais:

    LINK 2: Fotografia e Direitos autorais:

    Roteiro: Elis Amâncio
    Produção e edição: Renato Lied

    Site: https://www.elisamancio.com.br
    Face: http://facebook.com/elisamancio
    Insta: http://instagram.com/elis_amancio

    === BAIXE GRATUITAMENTE O E-BOOK MÍDIAS SOCIAIS NA IGREJA: ===

    https://youtu.be/DJbWOFJgwiQ

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    Meu primeiro livro… Uma história especial!

    E quem nunca, ao longo da caminhada, se perguntou se está no caminho certo? Estou sempre revendo meus conceitos, minhas motivações e razões para continuar.

    Nada nessa vida me dá mais prazer que compartilhar conhecimento, ensinar e aprender.

    Tem uns cinco anos que eu sonho publicar um livro com o tema Mídias Sociais para Igrejas. A ideia sempre foi contribuir para o meio com reflexões sobre comportamento, técnicas e ferramentas para uma Comunicação mais eficiente, consciente e útil.
    Desde quando disponibilizei o e-book gratuitamente na Internet, cerca de 1 mil pessoas já baixaram. E isso deixa meu coração mega feliz.

    Hoje ao entrar no meu Instagram encontrei este post generoso da Spiraal Comunicação com uma foto mostrando meu livro “impresso” e comentários sobre a aplicação dele. Tenho sido surpreendida com pessoas que não trabalham necessariamente com igrejas, mas, que encontraram aplicações dos ensinamentos para outros empreendimentos. Este não é o primeiro feedback que recebo deste tipo. Tô felizona. Quem sabe ano no 1º semestre de 2017 lanço um novo e-book com foco em pequenas e microempresas?

    Por enquanto, trabalhando na versão que vai sair impressa do , espero que ainda este ano. A versão impressa terá novos capítulos e ainda mais sugestões de ferramentas.

    Se você ainda não baixou o e-book Mídias Sociais na Igreja, .

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    Publicando nas Redes Sociais

    baby espanto
    “Publicar todo seu conteúdo nas Mídias Sociais em um mesmo horário não é nada eficiente. Organize o horário de suas postagens”. #socialmedia
     
    Esta mensagem acima é uma postagem que fiz em meu perfil no Twitter. Publiquei pensando realmente no que tenho visto nas Redes Sociais de um modo geral. Algumas marcas e personalidades pegam todo conteúdo que elas tem: produtos para vender, agenda de eventos, divulgações de mensagens, avisos, promoções, etc., e publicam tudo na MESMA HORA.
     
    É chocante imaginar que alguém que administra a Rede Social de uma Marca ou Personalidade não se dá ao trabalho de fazer agendamentos. Existem ótimas ferramentas para isso (Hootsuite, TweetDeck, Instamizer, Klout). Escolher melhores horários para publicar cada mensagem e torná-la mais eficaz e eficiente.
     
    Muita gente me procura pedindo dica sobre como começar o trabalho de postagens nas Redes Sociais. Depois de ter pesquisado em quais canais digitais deve estar, quais assuntos sua Marca/Personalidade vai abordar, um bom começo é testar o melhor horário para publicar cada assunto/tema. 
     
    Quando você publica tudo o que sua marca tem em um mesmo horário, ela perde o alcance de pessoas que não estão online naquele momento, a dinâmica do seu público que consome determinados tipos de conteúdos em horários diferentes – vídeos de madrugada, por exemplo – e o pior, pode perder audiência porque o internauta se cansa de ver várias postagens de uma mesma marca de uma vez só.
     
    Vai usar as Redes Sociais no seu negócio? Pense estrategicamente.
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    Vontade de escrever…

    Sabe aqueles dias que você se sente inquieto, com vontade de extravasar, mas não sabe como? “No que se refere…” – os mais inteligentes entenderão – ao jornalismo, minha vontade é de escrever.

    Estou há oito anos no Jornalismo. Desde o 1º período da faculdade até agora, muita coisa mudou. Principalmente, meu conceito sobre a profissão do jornalista. Tenho lido livros, artigos, sites, blogs e revistas. Participo de diversos eventos de comunicação, tecnologia e afins. Mas, o que vejo, é muito “mais do mesmo”.

    Pessoas que se intitulam profissionais, mas não estão profissionalizando nada, estão desqualificando uma categoria. Lembro de quando criei este blog com o nome “Verdadeiro Jornalismo” sonhava partilhar aqui, devaneios sobre os afazeres laborais da categoria. Por um tempo, fui ávida blogueira, discutindo as pautas do dia na mídia. Comentando a postura editorial de alguns grupos de comunicação.

    O tempo é bom. A maturidade chega. E com ela ensinamentos importantes, como por exemplo, que tão importante quanto informar, é saber calar. Opiniões e críticas sem fundamento, são meros desabafos. Mas, porque ainda assim, esta profissão é tão apaixonante?

    Trabalho em um setor que tem um público muito diferenciado, que é o Gospel – evangélico. Assim como as editorias de Política, Economia, Cultura e Esportes, ela também tem uma linguagem própria. Tenho aprendido muito nos últimos anos sobre a importância de se comunicar da maneira correta. De dar voz ao povo evangélico, falando de suas convicções, princípios e ética, sem usar o recurso dos jargões.

    Não é apenas assessorar alguém, escrever bem para uma mídia. Mas, criar no seu público o senso crítico necessário para entender quando algo publicado é uma notícia ou informe publicitário. Se você não trabalha neste meio ou não tem nenhum tipo de vínculo nesta área, não se sinta constrangido por não saber.

    Este papel é nosso, dos profissionais que trabalham neste segmento. Costumo dizer que sou uma entusiasta da Comunicação Digital. E no que depender de mim, vou sempre falar da importância da Comunicação para quem não é desta área. #LoveMyJob <3

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    O que é Assessoria de Imprensa? – Parte 3 – O papel do Assessor de Imprensa

    Por Elisandra Amâncio*

    A pergunta que mais ouço como assessora de imprensa é: “Sou assessorável? Não sou famoso, seria possível fazer um bom trabalho de assessoria?” Sempre respondo que sim. Mas claro, ações bem sucedidas dependem do intenso diálogo entre o assessor e o assessorado. Esse relacionamento pode inspirar estratégias novas e diferenciadas, inclusive, fugindo dos clichês da assessoria, como a mera confecção e distribuição de releases.

    Muito se vê e se lê sobre o que faz um assessor de imprensa. Entretanto é importante lembrar que atualmente as funções do assessor de imprensa vão além do relacionamento com a mídia. É comum em algumas empresas e instituições encontrar o nome de assessor de comunicação ao invés de “imprensa”. Ali o profissional acumula outras atividades como coordenar estratégias e equipes não somente de relacionamento com a mídia, mas também como publicidade e marketing.

    Cada assessor de imprensa tem uma metodologia de trabalho. O perfil de quem trabalho dentro de uma empresa (assessor exclusivo) difere do assessor que trabalha em uma agência que atende vários clientes ou mesmo do assessor que trabalha como autônomo. No meu caso, costumo dizer que sou uma “EUgência”. Atendo alguns nomes como assessora de imprensa e traço estratégias para cada um conforme a necessidade e os alvos do cliente.

    Quando alguém me procura querendo saber meu “valor” procuro melhorar esse contato “puxando” mais informações do projeto do possível cliente antes de dar o preço – o famoso breafing. É importante montar uma proposta de trabalho personalizada e que considere detalhes importantes da personalidade de quem será assessorado. O valor vai dentro da proposta. E como o próprio nome diz, são sugestões de possíveis ações que o assessor vai desenvolver no período dos serviços prestrados.

    É bem comum pessoas/ministérios/instituições que contratam uma assessoria de imprensa temporária para fazer o lançamento de algum produto ou serviço especificamente. É uma ação interessante e eficiente, mas não se compara ao trabalho feito a médio e longo prazo. O ideal é manter uma assessoria constante para otimizar ações, mas nem sempre é possível por falta de recursos financeiros, falta de investidores etc.

    Depois do contrato assinado o papel do assessor de imprensa é fazer um breafing mais profundo, ou seja, é nessa fase que o assessor vai conhecer a história do cliente, pesquisar o que já saiu sobre ele na mídia, nas redes sociais, traçar as metas do primeiro mês de trabalho. Particularmente, gosto de fazer o release institucional (biografia/perfil) antes de qualquer outra ação. É muito importante ter um bom texto apresentando o cliente.

    Em seguida analiso o site e redes sociais do assessorado e faço um relatório com sugestões de ações para melhorar o conteúdo destas redes. Nem sempre sou contratada para atualizar estas redes, mas é possível manter todos os canais atualizados sem sobrecarregar o assessor, o assessorado e a equipe que trabalha diretamente com ele.

    Na maioria das vezes é na terceira semana de assessoria de imprensa que faço a primeira divulgação do meu assessorado para a imprensa. Até ali tudo precisa estar ajustado, o release institucional, o site e as redes sociais atualizadas, o release do projeto que será foco da primeira ação pronto e devidamente aprovado pelo assessorado. É preciso estar atento com o uso de fotografias e vídeos, dar o devido crédito a quem fez cada trabalho.

    Um dos papeis do assessor de imprensa é fazer constantes reavaliações das estratégias colocadas em prática. Não adiante colocar o assessorado como colunista de uma revista se o “forte” dele não é escrever. Não adianta insistir em gravar vídeos e postar no YouTube se o cliente não se sente bem fazendo vídeos ou fica mecânico demais. E mais uma vez voltamos à palavra “bom senso”. O assessor precisa identificar quais os pontos fortes do assessorado e explorá-lo o máximo que puder em favor de sua imagem.

    Até algum tempo atrás o assessor de imprensa media os resultados de seu trabalho fazendo o relatório de clipping – que é o relatório com tudo o que saiu do assessorado na imprensa. A Comunicação não é uma ciência exata. Apesar de muita gente pensar que resultado de assessoria de imprensa se reverte em números, sou defensora de que a análise de sentimentos é muito mais importante.

    O processo de consolidação e construção da marca vai muito além do retorno financeiro. Com o aumento do uso das redes sociais percebemos como a relação do público X marca melhorou. Principalmente para aquelas marcas que decidiram dar ouvidos ao seu público e também fazer algo com a informação que recebe.

    Se alguém comprou seu CD em um evento que você participou e ao chegar em casa essa pessoa descobriu que o CD estava com defeito (isso acontece mais do que você possa imaginar). Geralmente o primeiro meio que procura para “reclamar” seus direitos é uma das redes sociais do cantor. E se você não tem uma equipe qualificada, um assessor antenado com essas novas mídias, correrá o risco de manchar sua imagem por um atendimento mal feito.

    A questão não é somente ESTAR nas redes sociais. Mas saber usá-las. Sempre que um assessorado me diz que quer estar em uma nova rede social eu pergunto o motivo. Se a razão for exclusivamente “porque todo mundo tem”, “é nova”, “ouvi falar que vai bombar”. Não são bons argumentos. O assessor de imprensa tem tido uma função importante ao orientar seu cliente sobre isso. Afinal de contas, ele é o profissional que pensa estrategicamente todo o conteúdo que é construído, compartilhado e repercutido.

    *Elisandra Amâncio
    Jornalista Profissional, assessora de imprensa e webwriter. Trabalha há quatro anos como assessora de imprensa de diversos nomes da música gospel nacional. É vencedora do 1º Concurso Cultural de Inteligência Digital (dez/2011) na categoria “Desenvolver” com o artigo “Gospel Digital”.
    Site: www.elisamancio.com.br
    Twitter: @elis_amancio

    Fonte: Supergospel

    Artigo publicado originalmente em 27/02/2012 – Super Gospel
    O que é Assessoria de Imprensa – Parte 3 – O papel do assessor de imprensa: 

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    Sou finalista do 1. Concurso Cultural de Inteligência Digital

    Hoje fui surpreendida com um email informando que sou finalista do 1. Concurso Cultural de Inteligência Digital realizado pela Web Consult.

    Meu artigo fala sobre o Gospel Digital, um segmento que venho atuando nestes últimos anos, vai receber votos até dia 12 de dezembro.
    Conto com seu voto pelo link:
    O voto é vinculado ao perfil no Facebook! Conto com vocês!
    P.s.: Assim que o concurso terminar publicarei o arquivo aqui. 
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    Assessoria de Imprensa Gospel – A evolução

    Lembro
    de quando escrevi um artigo sobre Assessoria de Imprensa Gospel há algum tempo
    e da repercussão que ele teve. A partir daí comecei a receber contatos de
    diversas partes do Brasil (e do mundo!). Alguns de estudantes de Jornalismo,
    outros de pessoas que sonhavam estudar Comunicação mas tinham dúvida sobre qual
    caminho seguir, e até mesmo, de pessoas querendo me contratar para trabalhar no
    meio gospel.

    A
    questão é que o tempo passou. Caminho para três anos de intensa atuação como
    assessora de imprensa neste meio e outros quatro anos como jornalista
    profissional. Muita coisa mudou ao longo desta caminhada, mas a realidade é que
    ainda temos muito para avançar.
    Pensando
    na evolução das “assessorias de imprensa” do meio cristão o cenário é
    diferente de quando comecei a trabalhar nesta área. Muita gente já entendeu que
    o “assessor de imprensa” não é aquele que “faz agenda” –
    existem os que também fazem – mas sim, o profissional de comunicação que pensa
    estrategicamente sobre as mídias em que vai tentar colocar seu
    cliente/assessorado por meio de ações que gerem a famosa “mídia
    espontânea” – aquela em que o assessorado vira notícia sem ter que pagar
    para aparecer na revista, televisão, jornal, rádio, site e blog.
    É
    isso mesmo colega! Nem tudo na vida é jabá! Ainda acredito nos bons
    profissionais, em assessores de comunicação que trabalham honestamente
    divulgando seus clientes. A figura do “Assessor de Imprensa” que é o
    “Assessor de Comunicação” além do relacionamento com a mídia engloba hoje ações específicas nas Redes
    Sociais como Twitter, Facebook, Flickr, YouTube, Blog, entre outros. O assessor
    não conversa somente com a Imprensa, mas domina a tecnologia e transita bem
    entre as diversas linguagens digitais como um bom webwriter.
    O
    assessor trabalha intensamente no processo de construção de imagem de um
    ministério, igreja, banda, cantor, etc. A postura do profissional, o expertise
    e também seu mailing (lista) de contatos serão pontos positivos nesse processo
    de divulgação. Hoje temos no mercado mais assessores de imprensa atuando no
    meio gospel do que no tempo em que escrevi o primeiro artigo (leia
    aqui)
    mas também, muita gente desqualificada, sem formação adequada e o
    background necessário para um trabalho bem sucedido. A formação profissional é
    importante, sim! Existem casos em que a prática formou o profissional, mas
    creio que não substitui o tempo de estudos, pesquisas e experimentações.
    Dois
    segmentos no meio gospel que mais vejo utilizando os serviços de assessores de
    imprensa são os cantores e as editoras. Se pretende contratar um assessor de
    imprensa busque as referências profissionais dele, avalie o currículo, consulte
    outros clientes dele para ter mais segurança na hora de contratar. Mas não se
    iluda! O serviço de “assessoria de imprensa” sozinho não irá fazer
    milagre! Geralmente é um trabalho a longo prazo, planejado, mensurado e aliado
    a outras frentes de ações como marketing, bons profissionais para ajudar em
    agenda, negociações, pós-venda, etc.
    Uma
    das novidades desde os tempos em que escrevi sobre um primeiro panorama dos
    profissionais de comunicação cristãos é que agora tenho dado aulas e palestras
    pelo Brasil falando sobre Assessoria de Imprensa, Mídias Sociais em Prol do
    Reino de Deus e Evangelismo na Rede. Mais do que trabalhar como assessora de
    imprensa tenho buscado ensinar um pouco do que tenho aprendido ao longo destes
    anos e conscientizar a Igreja sobre nosso papel diante do uso da Internet e das
    redes sociais. Compartilhar conhecimento é uma oportunidade para aprender um
    pouco mais. Pense nisso!
    Elisandra Amâncio – Jornalista
    profissional, assessora de imprensa, webwriter, pesquisadora e palestrante em
    Mídias Sociais.  
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    Assessoria de Imprensa no meio Gospel

    Há pouco mais de um ano trabalho no meio gospel como assessora de imprensa. A pergunta que sempre ouço é: “o que faz um assessor de imprensa?” No Brasil a função do assessor de imprensa não é tão claro para o público, principalmente, porque fora daqui essa atividade é desenvolvida exclusivamente por Relações Públicas, os conhecidos, RPs. Pensando no constante questionamento, na maior parte das vezes, por pessoas ligadas ao meio musical, resolvi fazer meu post de estreia no Observatório Cristão falando um pouco sobre Assessoria de Imprensa.

    Como jornalista, estudei no período acadêmico sobre os diversos lados da comunicação e seus processos comunicacionais. Tecnicamente falando, o jornalista aprende na faculdade quais as melhores formas para construir o texto e a imagem afim de “segurar” o seu leitor. Sem dúvida que a relevância da informação é o ponto chave para o sucesso da comunicação. Nesses últimos anos trabalhei em rádio, agência de comunicação, site de notícias e jornal, além de fazer alguns trabalhos freelancer como repórter para revistas. Estive dos três lados da notícia: do lado de quem recebe uma sugestão de pauta, do lado de quem produz a notícia (matéria) e também do lado de quem lê.

    Convenhamos que o trabalho da mídia chamada por alguns de “secular” e o trabalho no meio “gospel” é extremamente diferente. Falo com convicção por ter migrado da primeira para a segunda. As ações exercidas por um repórter evangélico e outro não-evangélico são bem diferentes, quanto mais, em trabalhos de assessoria de imprensa. Ah! Não se assuste se você ver a identificação de assessor de “comunicação” ao invés de “assessor de imprensa”. Esta função é tão abrangente que no meio corporativo quase não se vê mais a nomenclatura “assessor de imprensa”. Isso porque as funções de um assessor não se limitam a produção de releases (sugestões de pauta) e relacionamento com a mídia, vai bem além.

    Assessor de imprensa (comunicação) é o profissional (na maioria das vezes formado em Jornalismo ou Relações Públicas) que utiliza de suas habilidades comunicacionais para orientar, sugerir ações e administrar o relacionamento do assessorado com a mídia. Vai desde sugerir ao cliente qual tipo de camisa deve vestir ao dar uma entrevista em um canal de televisão – aproveitando, evite utilizar camisas com listras finas quando for aparecer na TV, geralmente, dá sensação de vertigem ao telespectador – até gravação de spots (chamadas) para rádios divulgando a música de trabalho em arquivo MP3. Outro ponto bacana é a organização de coletivas de imprensa, que é uma convocação da imprensa para o anúncio de algo extraordinário, como uma turnê, um grande show em alguma cidade, o lançamento de um livro e por aí vai.

    Particularmente tenho utilizado das minhas habilidades jornalísticas para produzir não apenas sugestões de matérias, mas sim, enviar matérias prontas para a mídia. Se houver interesse da imprensa em aprofundar o tema, faço a mediação e agendamento da entrevista. Para cada perfil de cliente assessorado é preciso desenvolver ações diferenciadas, adequadas a necessidade dele. Como identificar qual o público do assessorado, qual tipo de mídia é mais eficiente para que ele possa atingir seu público. Por exemplo: Uma banda que atua em Goiás, em uma região onde 80% das pessoas não tem acesso à Internet, não seria eficaz fazer a divulgação de um release dele na região exclusivamente para a Internet. A divulgação será feita, porém, o assessor de imprensa deverá fazer um plano de divulgação que considere principalmente as rádios da região, canais de televisão, se houver, com agendamento de entrevista. Outro ponto interessante para quem está no interior são os jornais impressos, ponto social da cidade. Quem sabe sugerir uma entrevista exclusiva para ele?

    O importante, caro leitor, é que você entenda que o assessor a partir das informações que o assessorado passa irá desenvolver um planejamento de ações e irá orientá-lo como executá-las. O assessor de imprensa trabalha para gerar mídia espontânea. O que é isso? É fazer com que o assessorado vire notícia sem ter que comprar espaço para isso. Lembrando que se uma informação sai na mídia e é paga deveria ser taxada como publicidade (Esta última frase mereceria um post exclusivo para discutir esse tema).

    Nos últimos anos o mercado gospel tem caminhado para a busca da excelência e profissionalismo. Aquele pensamento antigo de que para Deus pode ser de “qualquer jeito”, tem caído por terra. Felizmente. Cada vez mais são necessários profissionais qualificados, treinados e antenados com as mudanças. As novas tecnologias como as mídias sociais (Blogs, Orkut, Facebook, Twitter, MySpace etc) são ótimos exemplos para isso. O que parecia “modinha” de adolescente provou com todos os méritos que chegaram para ficar – pelo menos, até que se crie algo melhor. É perceptível no meio musical que estão à frente àqueles que optaram por aderir a esta movimentação. Comunicação tem tudo haver com interação.

    A questão não é mais “só” ser notícia. A questão é quem é notícia e interage com seu público. Daí a importância do assessor de imprensa que orienta, faz o diagnóstico das demandas e mantém seu assessorado alinhado com o mercado. Isso é pecado? Claro que não! Jesus, sem dúvidas foi um dos maiores comunicadores da história. Ele perguntou aos discípulos “E vocês quem dizem que eu sou?” Usou as palavras certas no momento certo e com as ferramentas que dispunha naquela época. A assessoria deve ser utilizada em sua abrangência para tornar um nome ou uma marca conhecida. A boa imagem será reproduzida e fortalecida a partir da transparência da instituição, banda, ministério ou pessoa assessorada.

    O assessor de imprensa tem como um dos principais pontos de trabalho o relacionamento que mantém com a mídia (rádio, televisão, jornais, revistas e Internet).  Lembrando que assessoria de imprensa não é marketing – que é mais voltado ao público final, enquanto o assessor de imprensa lida diretamente com os veículos de comunicação. As sugestões de matérias são encaminhadas, mas cabe à empresa de mídia decidir publicar ou não a notícia. No caso da mídia gospel há escassez na mão de obra qualificada, convenhamos que isso dificulte bastante o processo. São poucos os veículos de comunicação nesse meio que possuem jornalistas, publicitários, relações públicas ou outros profissionais que atendam à essa demanda. Em vários casos as sugestões são publicadas na íntegra, quase não há matérias e entrevistas exclusivas – ou por falta de iniciativa, ou por falta de pessoal. A boa notícia é que o próprio público gospel está mais exigente no sentido de optar por uma boa música, um bom livro, ler uma boa matéria ou usar uma grife que veste bem com estilo e que respeita os valores que a pessoa carrega.

    E quem se destaca nesse contexto todo? Com certeza, aqueles que sabem utilizar das boas ferramentas da comunicação.

    Por Elisandra Amâncio.

    Arquivo originalmente em 05/04/2010 – Observatório Cristão
    Assessoria de Imprensa no meio gospel: 

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    Assessoria de Imprensa no meio gospel

    Há pouco mais de um ano trabalho no meio gospel como assessora de imprensa. A pergunta que sempre ouço é: “o que faz um assessor de imprensa?” No Brasil a função do assessor de imprensa não é tão claro para o público, principalmente, porque fora daqui essa atividade é desenvolvida exclusivamente por Relações Públicas, os conhecidos, RPs. Pensando no constante questionamento, na maior parte das vezes, por pessoas ligadas ao meio musical, resolvi fazer meu post de estreia no Observatório Cristão falando um pouco sobre Assessoria de Imprensa.
    Como jornalista, estudei no período acadêmico sobre os diversos lados da comunicação e seus processos comunicacionais. Tecnicamente falando, o jornalista aprende na faculdade quais as melhores formas para construir o texto e a imagem afim de “segurar” o seu leitor. Sem dúvida que a relevância da informação é o ponto chave para o sucesso da comunicação. Nesses últimos anos trabalhei em rádio, agência de comunicação, site de notícias e jornal, além de fazer alguns trabalhos freelancer como repórter para revistas. Estive dos três lados da notícia: do lado de quem recebe uma sugestão de pauta, do lado de quem produz a notícia (matéria) e também do lado de quem lê.
    Convenhamos que o trabalho da mídia chamada por alguns de “secular” e o trabalho no meio “gospel” é extremamente diferente. Falo com convicção por ter migrado da primeira para a segunda. As ações exercidas por um repórter evangélico e outro não-evangélico são bem diferentes, quanto mais, em trabalhos de assessoria de imprensa. Ah! Não se assuste se você ver a identificação de assessor de “comunicação” ao invés de “assessor de imprensa”. Esta função é tão abrangente que no meio corporativo quase não se vê mais a nomenclatura “assessor de imprensa”. Isso porque as funções de um assessor não se limitam a produção de releases (sugestões de pauta) e relacionamento com a mídia, vai bem além.
    Assessor de imprensa (comunicação) é o profissional (na maioria das vezes formado em Jornalismo ou Relações Públicas) que utiliza de suas habilidades comunicacionais para orientar, sugerir ações e administrar o relacionamento do assessorado com a mídia. Vai desde sugerir ao cliente qual tipo de camisa deve vestir ao dar uma entrevista em um canal de televisão – aproveitando, evite utilizar camisas com listras finas quando for aparecer na TV, geralmente, dá sensação de vertigem ao telespectador – até gravação de spots (chamadas) para rádios divulgando a música de trabalho em arquivo MP3. Outro ponto bacana é a organização de coletivas de imprensa, que é uma convocação da imprensa para o anúncio de algo extraordinário, como uma turnê, um grande show em alguma cidade, o lançamento de um livro e por aí vai.
    Particularmente tenho utilizado das minhas habilidades jornalísticas para produzir não apenas sugestões de matérias, mas sim, enviar matérias prontas para a mídia. Se houver interesse da imprensa em aprofundar o tema, faço a mediação e agendamento da entrevista. Para cada perfil de cliente assessorado é preciso desenvolver ações diferenciadas, adequadas a necessidade dele. Como identificar qual o público do assessorado, qual tipo de mídia é mais eficiente para que ele possa atingir seu público. Por exemplo: Uma banda que atua em Goiás, em uma região onde 80% das pessoas não tem acesso à Internet, não seria eficaz fazer a divulgação de um release dele na região exclusivamente para a Internet. A divulgação será feita, porém, o assessor de imprensa deverá fazer um plano de divulgação que considere principalmente as rádios da região, canais de televisão, se houver, com agendamento de entrevista. Outro ponto interessante para quem está no interior são os jornais impressos, ponto social da cidade. Quem sabe sugerir uma entrevista exclusiva para ele?
    O importante, caro leitor, é que você entenda que o assessor a partir das informações que o assessorado passa irá desenvolver um planejamento de ações e irá orientá-lo como executá-las. O assessor de imprensa trabalha para gerar mídia espontânea. O que é isso? É fazer com que o assessorado vire notícia sem ter que comprar espaço para isso. Lembrando que se uma informação sai na mídia e é paga deveria ser taxada como publicidade (Esta última frase mereceria um post exclusivo para discutir esse tema).
    Nos últimos anos o mercado gospel tem caminhado para a busca da excelência e profissionalismo. Aquele pensamento antigo de que para Deus pode ser de “qualquer jeito”, tem caído por terra. Felizmente. Cada vez mais são necessários profissionais qualificados, treinados e antenados com as mudanças. As novas tecnologias como as mídias sociais (Blogs, Orkut, Facebook, Twitter, MySpace etc) são ótimos exemplos para isso. O que parecia “modinha” de adolescente provou com todos os méritos que chegaram para ficar – pelo menos, até que se crie algo melhor. É perceptível no meio musical que estão à frente àqueles que optaram por aderir a esta movimentação. Comunicação tem tudo haver com interação.
    A questão não é mais “só” ser notícia. A questão é quem é notícia e interage com seu público. Daí a importância do assessor de imprensa que orienta, faz o diagnóstico das demandas e mantém seu assessorado alinhado com o mercado. Isso é pecado? Claro que não! Jesus, sem dúvidas foi um dos maiores comunicadores da história. Ele perguntou aos discípulos “E vocês quem dizem que eu sou?” Usou as palavras certas no momento certo e com as ferramentas que dispunha naquela época. A assessoria deve ser utilizada em sua abrangência para tornar um nome ou uma marca conhecida. A boa imagem será reproduzida e fortalecida a partir da transparência da instituição, banda, ministério ou pessoa assessorada.
    O assessor de imprensa tem como um dos principais pontos de trabalho o relacionamento que mantém com a mídia (rádio, televisão, jornais, revistas e Internet). Lembrando que assessoria de imprensa não é marketing – que é mais voltado ao público final, enquanto o assessor de imprensa lida diretamente com os veículos de comunicação. As sugestões de matérias são encaminhadas, mas cabe à empresa de mídia decidir publicar ou não a notícia. No caso da mídia gospel há escassez na mão de obra qualificada, convenhamos que isso dificulte bastante o processo. São poucos os veículos de comunicação nesse meio que possuem jornalistas, publicitários, relações públicas ou outros profissionais que atendam à essa demanda. Em vários casos as sugestões são publicadas na íntegra, quase não há matérias e entrevistas exclusivas – ou por falta de iniciativa, ou por falta de pessoal. A boa notícia é que o próprio público gospel está mais exigente no sentido de optar por uma boa música, um bom livro, ler uma boa matéria ou usar uma grife que veste bem com estilo e que respeita os valores que a pessoa carrega.
    E quem se destaca nesse contexto todo? Com certeza, aqueles que sabem utilizar das boas ferramentas da comunicação.
    Por Elisandra Amâncio.
    Publicado originalmente no site Observatório Cristão.