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    Resenha da Elis: Desafios da Liderança Cristã – John Stott – Editora Ultimato

    O livro desta semana é Desafios da Liderança Cristã. Autor: John Stott. Editora: Ultimato.

    Uma das coisas que mais amo fazer é variar o estilo de leitura. E por isso leio livros técnicos, inspiracionais, romances, poesias e por aí vai. Acredito que esta variação de estilos auxilia meus conhecimentos.

    O livro desta semana é de um dos meus autores preferidos na vida, John Stott. Ele é autor de uma infinidade de livros. Mas, este especialmente, é o resultado de uma série de palestras que ele realizou em Quito/Equador, em 1985. Os áudios foram transformados em livro (se você não sabe, existem muitos livros no mercado que são resultado de transcrição e um bom copywriting. Apesar da data da mensagem, pasme, é um dos livros mais atuais que li.

    Neste livro John Stott fala sobre questões como desânimo, como perseverar sob situações de pressão. “Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza”. (2 Coríntios 12.9). Fala sobre a importância de uma vida de descanso e de tirar um tempo para si, para a família e para com os amigos. Muitas vezes as pessoas se esgotam por não conhecerem seus próprios limites.

    Uma das dicas maravilhosas que ele deu no livro é sobre criar uma lista de atividades que você precisa desenvolver, estabelecer uma prioridade de resolução entre elas e prever o tempo que será gasto em cada tarefa. Isso nos torna mais produtivos e animados. “Pela manhã, acho muito útil orar pelas tarefas que vou realizar durante o dia. Se criamos o hábito de fazer isso, nunca nos esqueceremos de um compromisso”.

    Este livro é tão rico. Ele dá muitas dicas para nosso cotidiano, como selecionar boas leituras, ambientes para estudar (inclusive, a Bíblia), descansar, planejar. Sobre ter bons amigos. Mas, também destaca a dificuldade que é se relacionar com pessoas. “Nenhum homem é uma ilha”- disse John Donne. Stott destaca a importância de sempre nos lembrar de quem são as pessoas a quem somos chamados a servir.

    Um dos livros que li e também mais amei é “Em seus passos o que faria Jesus?”, que é inclusive uma das minhas reflexões antes de fazer qualquer tipo de publicação na Internet ou mesmo falar com as pessoas. Stott destacou como aprendeu com este livro e que também – ao longo de sua vida – sempre se perguntou a cada situação o que faria Jesus. Ele lembrou que ao servir a Deus, as pessoas vão servir melhor aos outros.

    Entre outras questões o livro fala sobre as dificuldades em ser um líder jovem, sobre a liderança pelo exemplo e não pela autocracia. E ainda o relato de dois grandes amigos “Timóteos” de Stott que testemunham sobre a amizade, o compromisso com o Reino de Deus e o caráter do autor. Principalmente sobre ser um cristão integral.

    O livro tem um apêndice que apresenta temas como prioridade, ministério e serviço, liderança, supervisão pastoral, pastoreio, e outros pontos tão atuais e muitas vezes esquecidos por nós ao servir o próximo. Este livro não é apenas para pastores e líderes, mas, para você que é líder em sua própria vida cotidiana, no trabalho, em casa, na escola, na faculdade. São lições preciosas em uma leitura muito didática. Leia!

    Já leu algum outro livro do John Stott? Deixe nos comentários! Se ainda não leu, qual livro está lendo neste momento? Deus abençoe e bom fim de semana!

    P.s.: Isso não é um publipost.

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    Resenha da Elis: Faça mais e melhor – Tim Challies – Editora Fiel

    Livro da semana: Faça mais e melhor – um guia prático para a produtividade. Autor: Tim Challies. Editora Fiel.

    Este ano estabeleci a meta de ler pelo menos 24 livros ao longo do ano. Para isto, estou cronometrando meu tempo de leitura diariamente (o tempo de leitura da Bíblia nem entrou aqui, é outro hábito que já tinha estabelecido).

    Comecei a ler este livro sobre produtividade ontem e estou finalizando. Livro MARAVILHOSO. Vale a pena ler cada capítulo, exercitar cada processo. Na metade dele já tinha entendido que muita coisa em minha vida precisa mudar.

    Não são questões apenas de hábito, mas, de compreender quem você é em Cristo, sobre seu propósito de vida, sobre seu chamado, suas responsabilidades e prioridades.

    Muitos de nós nos sobrecarregamos com tarefas e estamos sempre insatisfeitos por não concluí-las – pior, quem nem deveríamos estar fazendo. Enquanto outros conseguem procrastinar as poucas responsabilidades que tem.

    O ano está apenas começando. E se tem um livro que você precisa ler, é este. Ao final da minha leitura, para terem ideia, montei um caderninho com todas as anotações que fiz. Eu reorganizei minha vida na mente, no papel e já comecei a colocar em prática.

    “Você só terá começado a viver de maneira focada e produtiva quando disser ‘não’ a grandes oportunidades que simplesmente não se encaixam em sua missão.”

    Dica extra: este livro eu recebi como parte de uma @box95clube – invista em você, assine a Box 95 e garanta as melhores literaturas cristãs na sua casa o ano todo. * P.s.: Isso não é um publipost.

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    O que as pessoas vão falar sobre você no seu velório? Ou será que vai ter alguém lá?

    Em menos de 1 ano enfrentamos a 2ª morte na família. A tia do meu esposo morreu e a enterramos hoje. Passamos a noite no velório ouvindo histórias sobre ela.

    Fiquei pensando sobre o legado que deixamos para quem convive conosco. Mais que isso, se estamos vivendo nossas vidas. O que as pessoas vão lembrar de nós? Os posts legais que fizemos ou sobre quem somos de fato?

    Tem muita gente deixando de viver a própria vida para viver a vida dos outros. Pensam que vida é fazer posts “lacradores”. No velório dela o que mais ouvi foi sobre o quanto ela era generosa e ajudava as pessoas, sem outros saberem. Toda hora alguém dizia sobre algum momento da vida em que ela ajudou.

    Que nosso legado não seja apenas posts ou discussões em redes sociais. Mas, que seja atitudes que marcaram pessoas e isso será eternizado no coração de cada um.

    Na hora do enterro observei as milhares de placas ao meu redor. Tantos nomes e datas… quantas histórias e sonhos estão enterrados ali? Quanta saudade guardada nos corações de quem ficou? Quanta gente sequer é lembrada.

    A vida vai continuar mesmo quando você estiver nos 7 palmos abaixo da terra. Doa a quem doer. A maioria de nós serão esquecidos porque não soubemos viver. Esta geração mimizenta que se denomina especialista de causas e bandeiras, que não respeita a opinião de ninguém. Apenas o que acreditam é o certo.

    Deus tenha misericórdia de nós. A vida é muito curta para não se deixar ser feliz. Pare de se incomodar com a vida dos outros e viva sua própria vida.

    P.s.: Desabafo de um coração doído com a partida de mais uma pessoa deste mundo.

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    Você é cristão? O preconceito do lado de cá

    “Assim, como diz o Espírito Santo:
    Hoje, se vocês ouvirem a sua voz,

    não endureçam o coração…” (Hebreus 3.7-8)

    O texto hoje não é dica para comunicação e mídias sociais. É algo um pouco mais pessoal. Já parou para pensar como nós tratamos as pessoas não cristãs? E como tratamos as pessoas cristãs? Parece tudo tão doce, meigo e generoso, não é mesmo? Mas, na verdade, tenho tido algumas experiências no ambiente cristão que tem me assustado muito. Será que só tem acontecido comigo ou também com vocês?

    Muita gente conversa comigo a respeito destes 11 anos em que trabalho com Comunicação em igrejas e ministérios. De fato, sou uma privilegiada. Me converti na Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte/MG, no ano de 2003. Cheguei em uma igreja que sempre investiu em novas tecnologias e maneiras diversas de expandir e pregar o Evangelho com mais eficiência.

    Desta vez venho aqui não para falar da alegria que é servir ao meu Rei Jesus como jornalista, consultora, palestrante ou escritora. Hoje venho aqui falar com vocês como filha de Deus, como mulher, mãe e pessoa. Nesta última década estive nos mais diversos tipos de eventos cristãos pelo Brasil. Como é bom ver o povo junto adorando a Deus. Mas, convenhamos, nem sempre as coisas nestes eventos são assim.

    Recentemente estive em pelo menos 4 ou 5 grandes eventos diferentes. E apesar de todos serem “cristãos”, tinham públicos muito diferentes. E o que venho falar aqui é sobre algo para falar dentro de casa mesmo, venho falar sobre PRECONCEITO dentro da igreja. Aquilo de você tratar alguém bem por causa do que ela pode te oferecer ou ao contrário, tratar de qualquer maneira porque aquela pessoa não parece ter nada de bom para você.

    “Uau, Elis, está doida? Somos crentes em Cristo, amamos uns aos outros e nos respeitamos! Como você vem falar sobre preconceito dentro da igreja?” Sinto te dizer, caro leitor, que a vida não é bem assim. Já senti na pele vários tipos de preconceito, o principal deles o de estar obesa. “Oh Elis, você tem o rosto tão bonito, por que não emagrece?”, preconceito por não usar roupas de marca ou da moda, preconceito por não fazer parte do clubinho AA dos ricos e famosos da igreja. Sinceramente, tenho visto muita hipocrisia cristã e isso tem me incomodado. Conheço minha identidade em Cristo e sei que Ele me ama apesar de qualquer coisa. Glória a Deus por isso. Outro dia ouvi a pregação de um pastor falando sobre a Parábola da ovelha perdida (Lucas 15) e em como nós nos enquadramos mais como fariseus do que os que são de Jesus. Chocante.

    Estou aqui para falar à vocês de um outro tipo de preconceito. Aquele que diz: “quem é você para falar comigo?”. Em um destes eventos eu criei uns panfletos bem bonitinhos, em que compartilhei neles dicas práticas para melhorar as redes sociais de igrejas e ministérios. Amados, paguei do meu bolso (e do meu marido, claro) com muita alegria com o objetivo de levar conhecimento técnico que possa ajudar a melhorar a estratégia de Comunicação das igrejas e ministérios. Por diversas vezes ao tentar entregar um destes panfletos fui olhada dos pés a cabeça e ignorada. IGNORADA. A pessoa fingia que não me ouvia. Lembra do contexto? Em um evento cristão onde as pessoas, em tese, estão ali para se conhecer, se abençoar ou compartilhar conhecimento. Eu não estava vendendo nada para ela, estava oferecendo conhecimento gratuito.

    Em um dos momentos mais estranhos e toscos que vivi, encontrei um autor best-seller do meio gospel no Brasil, estava super próximo de mim. Aproximei. “Paz do Senhor, pastor, que alegria…”, antes mesmo que eu pudesse dizer qualquer coisa ele viu o folheto na mão e me interrompeu dizendo. “Não tenho o menor interesse em saber disso”. Sabe aquela história? Se você não é famoso, se você não tem algo que pareça relevante pra mim, você não me interessa.

    Irmãos, por vezes nestes últimos meses eu orei a Deus sobre isso. Não sou uma pessoa conhecida, não sou famosa, não sou ninguém. Apenas uma serva do Senhor que tem tentado ensinar a igreja a usar a comunicação com mais consciência. Sabe, aquele lance da vergonha alheia de ver tanta gente falando besteira na Internet? Pois, é, meu chamado é ensinar as pessoas a não fazerem EXATAMENTE isso. Não tenho conseguido e falhado muito… simplesmente porque irmãos/irmãs que poderiam também ser referências nesta área preferem se relacionar com o cantor gospel do momento a dar um bom testemunho.

    Sempre me pergunto: “o que será que Jesus faria no meu lugar?”. Eu sei a resposta, Ele perdoaria e continuaria a caminhada dele. Por vezes já pensei em parar e desistir. Aquela história: “bora arrumar um emprego e viver honrando o Senhor onde eu estiver”. Mas, não adianta, arde no meu coração falar sobre a importância da Comunicação e do meio digital para as igrejas nos dias de hoje.

    Em um outro evento, mais worship, fui como congressista, como outro qualquer. Fui conhecer o pessoal, fazer networking, falar das coisas de Deus. Amados, simplesmente em todas, TODAS, as rodinhas que cheguei para entregar este folheto com dicas de Mídias Sociais eu fui ignorada e olhada de cima a baixo. Por que? Talvez por eu estar obesa? Por eu aparentar ser mais velha e com um look não tão descolado quanto ao da turminha. Minha decisão foi, Senhor, eu vim aqui para te adorar e continuarei fazendo isso. Poucas vezes fui tão agraciada por Deus como neste evento. O Senhor me encheu de novos sonhos e planos. Restaurou sonhos antigos. Sim, Ele faz, apesar de nós.

    No evento mais recente fui apresentada para uma infinidade de pessoas. “Ah, a Elis escreveu um livro sobre Mídias Sociais para igrejas, ela tem dado treinamentos na área, pesquisa e conhece bastante sobre o assunto”. Algum tentou me introduzir no grupo. A reação das pessoas: “ah, que bom, vamos jantar? Estou morrendo de fome e preciso dormir”, virando as costas pra mim. Sim, fui ignorada totalmente. Que sem graça. Se Jesus, foi desprezado… Ele disse que passaríamos por aflições.

    “Foi desprezado e rejeitado pelos homens,

    um homem de dores e experimentado no sofrimento.
    Como alguém de quem os homens escondem o rosto,

    foi desprezado, e nós não o tínhamos em estima.” (Isaías 53.3)

    Sabe por que eu faço o que eu faço hoje? Porque Jesus me chamou. Ele morreu por mim e o que de mais precioso poderia me acontecer está pago. Louvo ao Senhor por isso. E o mínimo que posso fazer é entregar quem eu sou, tudo que sou, os dons e talentos para serví-lo e exaltá-lo. Melhor do que dar qualquer carteirada como jornalista ou seja lá o que for é ser eu mesma, Elisandra, filha de Deus. Alguém que tem recebido desta graça maravilhosa ao acordar todos os dias.

    Trabalhar no meio cristão não é tão cor-de-rosa como pode parecer. Trabalhar no meio cristão pode parecer um pouco mais com um sepulcro caiado do que com um belo jardim. Sabe por que escrevi este texto? Para que se você, teve paciência de ler até aqui, prestar atenção no seu comportamento “cristão” por onde passa. Será que você se parece tanto com Jesus como você pensa? Será que você inclui ou exclui as pessoas na conversa? Será que o motivo de você frequentar uma igreja, um show ou uma conferência workship é os Stories “massa” que você vai produzir?

    Cuidado, Jesus está voltando. E você vai prestar contas do sangue de todos aqueles que passaram por você.

    Elis
    Uma ninguém, transformada em alguém pelo sangue maravilhoso de Jesus.

     

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    Instax Square SQ 10 – uma câmera para chamar de sua!

    Sou de uma época em que chamávamos fotografia de RETRATO. Sempre AMEI foto, principalmente, registrar e nem tanto aparecer nela.

    Na minha infância, talvez com 4 ou 5 anos, lembro de brincar com uma câmera fotográfica da Kodak. A máquina não tinha filme, então dava cliques e mais cliques brincando com o aparelho. Acabei me tornando uma espécie de fotógrafa da família. Amava viajar em posse da câmera.

    Geralmente usávamos filmes com 12 poses. Quando estávamos muuuuito bem, o de 36. Me sentia rica por poder registrar “tantos momentos”.

    Era uma emoção – teste de paciência 😂 – levar o filme para revelar e buscar dias depois. Vezes com lindos registros, vezes com muita foto queimada. Era um horror essa última parte.

    Foto é memória. Foto tem daquela coisa boa no coração por relembrar um momento. E foi em um desses momentos registrados que temos em casa uma foto “impressa” na hora. Se não me engano, foi em 89, quando ainda morávamos em SP, quando tivemos um passeio em família no Bosque Maia, no ABC. Um ambulante tirava a foto e “saia na hora”. Fique embasbacada! 😱 Queria uma daquela! Que genial.

    Nunca tive destas câmeras híbridas/instamatic, por diversas questões. Mas, estes dias a @instax_brasil me enviou a Instax Square SQ 10. Uau! Que experiência!

    Relembrei da minha infância e adolescência esperando o “melhor momento” para tirar um retrato. Afinal, não queria desperdiçar o material.

    Era um tempo diferente, sem a pressa e urgência do clique, mas, o cuidado do registro.

    Obrigada Instax por me proporcionar este momento! Voltou a ser um dos meus objetos de desejo, para breve.

    Maravilhosa esta incrível experiência de ver um papel em branco se materializar em algo tão bonito! ❤️📷

    Sempre, sempre, sempre quis ter uma câmera dessas. E a oportunidade de testar a Instax Square SQ10 melhorou demais minha experiência. A maioria das câmeras instantâneas imprimem as fotos na hora. Nesta é possível fazer a foto e deixar na memória e só depois decidir se imprime ou não. sem qualquer opção de edição.

    No caso da SQ10 além de ter um espaço na memória, ela aceita cartão de memória. Também possibilita pequenas edições de filtro antes de imprimir!

    Devolvendo a câmera para a Fuji já ansiando comprar a minha!!!

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    Sobre o caderno capa dura com elástico

    Hoje fiquei sabendo sobre caso ocorrido com a blogueira Marina Barbieri e a marca Moleskine através do site ADNews. Ando ralando tanto que não estava sabendo. Fiquei chocada ao saber que uma representante da Moleskine no Brasil enviou um email solicitando que a blogueira retirasse o termo Moleskine do post: “… pedimos que as pessoas chamem o produto do que realmente é: caderno, caderneta… mas não pelo nome da marca, uma vez que é um nome registrado internacionalmente, conforme carta anexa”. Gente, que arrogância. Uma outra representante da marca alega que o episódio foi um erro, que a pessoa que encaminhou o e-mail errou, que ele seria direcionado apenas para quando a marca é mencionada com a finalidade comercial.

    Um amigo meu, Cristiano Santos, jornalista e palestrante, fez um post perguntando o que pensamos sobre a questão desta interação cada vez mais robotizada nas redes sociais. E eu resolvi compartilhar meu comentário no post dele aqui no blog, para deixar registrado. Logo eu, uma pessoa que ama Moleskine (tenho até uma tag aqui no blog I love Moleskine)!

    MEU COMENTS (adaptado e melhorado haha):

    Não vemos o pessoal falar que humanização das redes sociais seja tendência. Na verdade, é uma necessidade latente para marcas e pessoas, como você mesmo bem disse, Cris. Gosto muito do trabalho da Luciana Levy no YouTube. Ela está construindo a autoridade dela dando dicas de uso para o Instagram, inclusive, a interagir mais com as outras pessoas. Tenho trabalhado horrores estes dias e não estava sabendo do caso Moleskine. Fui pesquisar e ao ler a notícia no ADNews fiquei chocada. Cara, eu trabalho tanto para comprar um Moleskine de R$ 100,00. Amo moleskines, vulgo = cadernos de capa dura com elástico. Nunca me deram nada e eu sempre menciono nos meus posts e aparecem em minhas fotos e vídeos. Uso demais. Me sentindo trouxa rsrsrs. Mas, como profissional de digital, vejo falta de empatia e uma ânsia para automatizar tudo. Vamos facilitar a vida, dar mais sentido às coisas. Esta semana recebi um kit da Campus Party + Cartoon + Cinemark que me emocionou. Veio uma carta escrita à mão falando sobre mim. Que experiência incrível! O que as pessoas esperam das marcas é experiência. Isso é Marketing 4.0, baby!

     

    P.s.: Depois que postei, acabei voltando. Conheci esta semana o Planner Little Things, de uma querida aqui de Belo Horizonte, a Katy Borges Alvim. Assim que conheci o trabalho dela, decidi que vou tentar usar o Planner por ser mais completo, ao invés do caderno capa dura com elástico.

    P.s. do p.s.: Atualizando hoje, dia 28/2, li este post maravilhoso contando que a Cícero enviou um kit para a Marina do Deu Ruim dizendo que “pode chamar de Cícero”. Amo quando as marcas conseguem ver a oportunidade em uma crise nas Redes Sociais e agem com espontaneidade e sabedoria. Eu já conheço e uso cadernos Cícero e fiquei felizona com o resultado.

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    Mais amor – de Deus e ao próximo – por favor!

    Você consegue amar o seu próximo? • Eis algo difícil, porém, essencial na caminhada do cristão. Jesus mesmo nos ensinou sobre amar o próximo como a si mesmo. Eu acredito que tem muito a ver com empatia. 
    👀 Há pouco tempo li um texto (me perdoem, não lembro onde) perguntando sobre nossas reações diante de algumas situações cotidianas. 
    ➡️ Quando alguém te conta que está passando mal você: diz que tb está passando mal, ou que já passou muito mais mal que a pessoa, ou simplesmente pergunta se pode ajudar com algo? 
    ➡️ Quando alguém comenta sobre um curso que fez, você: conta que tb tez um curso muito bom, ou diz que fez um curso melhor, ou simplesmente ouve com atenção o que a pessoa tem a dizer sobre o curso que ela fez? 
    🤓 Substitua estes exemplos por viagens, filhos, trabalho, igreja, ministério, filmes, livros, etc.. Será que você consegue conversar sem interromper a outra pessoa tentando mostrar que você é melhor ou tão bom quanto? Desde o dia que li o tal texto comecei a ouvir mais e falar menos. Deixar que as pessoas concluam as frases e pensamentos delas, sem atropelar. Nem todo mundo pratica empatia, mas, tudo bem. Quem sabe aprenderão com você? 
    ☺️ Como canta a Marcela Tais a vida vai passar rápido. Aprenda a se importar mais com o que as pessoas tem a dizer, a não ser contra tudo ou a favor de tudo. Simplesmente SEJA VOCÊ. • Quando sabemos de onde viemos e para onde vamos tudo se torna tão mais fácil e mais leve. 
    ❤️ “Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.”

    ‭‭(Filipenses‬ ‭3.13-14‬)

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    Entrevista: Sabe o que é Box 95? Conheça o clube de assinaturas de livros cristãos reformados

    Quantos livros você leu este ano? Sei que para alguns pode ser vergonhoso responder a este tipo de pergunta. Para quem faz parte do clube de assinaturas, , criado no início deste ano, deve ter lido em 2017, pelo menos, 10 livros!

    Mas, como fomentar a leitura de livros em uma era tão digital? Não só pensando nisso, mas, também em estimular o aprendizado teológico reformado que os sócios João Guilherme (inclusive, quem respondeu a esta entrevista) e Olavo Bandeira tiveram a ideia de criar a Box 95. Leia a entrevista e conheça este projeto que tem o compromisso de enviar parte de sua renda para um projeto na Ruanda e Congo, na África.

    Elis Amâncio: Como surgiu a ideia para criar um Clube de Assinaturas Reformado? De onde veio a inspiração?
    Box95: A ideia partiu do Olavo. Ele já conhecia outros clubes de assinatura que não tinham temática cristã. Como somos do meio reformado e não existia esse serviço, a ideia era atender o público ao qual pertencemos. A inspiração surgiu de clubes já existentes nos EUA e no Brasil. Temos algumas boas referências de clubes de livros e outros ramos que fizeram sucesso. Olavo convidou João para participar do projeto e ele aceitou, então os dois começaram juntos e desenvolveram as ideias iniciais chegando no formato que foi lançado.

    Elis: Quem são Olavo e João Guilherme?
    Box95: Olavo Bandeira nasceu em Vitória (ES), mas se mudou para Brasília quando criança. Já nasceu em lar cristão, batista, e hoje é presbítero da Igreja Presbiteriana do Brasil. É formado em Design Gráfico e já teve outras três experiências anteriores de empreendedorismo em outros ramos.

    João Guilherme nasceu em Brasília (DF). Já morou na Bahia e no Espírito Santo. Também nasceu em lar cristão, também batista, e também é presbítero da Igreja Presbiteriana do Brasil. É advogado e antes da Box95 trabalhava como servidor público no Governo do Distrito Federal. Ambos congregam na Igreja Presbiteriana do Encontro Vinho Novo, em Brasília.

    Elis: É possível dizer que a Box 95 é uma maneira de incentivar a leitura e o conhecimento? Como vocês percebem a repercussão deste movimento?
    Box95: Sim, é possível dizer que a Box95 é uma maneira de incentivar a leitura e o conhecimento teológico. Mas, a Box95 é mais que isso. Como clube de assinatura de livros cristãos, vemos nossa missão como incentivo à leitura, mas também como agente de estímulo à formação teológica de quem já é reformado e de divulgação da teologia reformada para quem não é. Em última análise, nosso objetivo é propagar a sã doutrina e uma teologia que seja bíblica, saudável e acessível.

    Nossa percepção é muito positiva, pois vemos que existe muito interesse das pessoas por boa teologia, porque a teologia ruim não se sustenta, não dura muito tempo, justamente por não ser bíblica. É gratificante ver que as pessoas estão buscando teologia saudável, que os canais de YouTube de teologia reformada estão entre os mais acessados, que os pregadores reformados estão entre os mais assistidos, que muitos livros reformados são vendidos. Para nós é um privilégio poder, de alguma forma, fazer parte disso.

    Elis: Existe alguma história/testemunho marcante de alguém que tenha adquirido a Box 95 que podem compartilhar conosco?
    Box95: Graças a Deus, temos tido muitos retornos positivos e recebido muitos testemunhos de pessoas que recebem nossas caixas e são abençoadas pelos materiais enviados. As histórias são diversas. Desde pessoas que acabaram de descobrir a teologia e estão buscando uma formação inicial até pastores que querem complementar suas leituras com algo relevante. Nos últimos dias, pudemos testemunhar algo muito bonito vindo dos próprios associados. Temos um grupo no WhatsApp, onde os associados podem trocar informações e impressões sobre nossas caixas, bem como tirar dúvidas ou simplesmente fazer amigos.

    Em outubro, um dos associados informou no grupo que não receberia a caixa especial do mês da Reforma, pois não teria como pagar por ela. Alguns associados se juntaram e fizeram uma vaquinha para pagar a caixa dele. Isso nos comoveu profundamente, pois mostrou mais uma vez que não somos apenas um clube de assinatura de livros, temos sido uma expressão do corpo de Cristo atuando em prol da expansão do Reino. E isso é muito gratificante.

    Elis: Como é feita a escolha dos livros e demais componentes da Box 95?
    Box95: Nossas escolhas são todas feitas com antecedência de alguns meses entre nossas editoras parceiras. A partir dos livros a serem lançados que eles nos apresentam, nós escolhemos aqueles que melhor se encaixam nos nossos critérios (conteúdo, formato, autor, tema, preço, tamanho, etc…). Além da nossa equipe interna, temos alguns teólogos reformados parceiros que formam uma curadoria para nos auxiliar na seleção, principalmente em relação ao conteúdo.

    Elis: Além do envio dos livros e do canal no YouTube, vocês tem fomentado as discussões sobre as publicações (livros do mês) em algum outro canal?
    Box95: Além dos grupos no WhatsApp e no Facebook, nós iremos lançar nos próximos meses um clube de leitura para acompanhar, orientar e incentivar a leitura entre os nossos associados. (essa é uma informação de primeira mão 😉) #ficaadica

    Elis: Para vocês qual a maior importância deste resgate – em um contexto geral pelo Brasil – da história da Reforma Protestante?
    Box95: A maior importância é o desenvolvimento de cristãos e igrejas saudáveis que vejam em Cristo o Senhor de suas vidas em todos os aspectos. Acreditamos que a propagação da sã doutrina, do Evangelho verdadeiro, é capaz de moldar nossa sociedade e transformá-la. Historicamente, existe uma relação profunda entre o estabelecimento da Reforma Protestante e o desenvolvimento econômico e social dos países no mundo. A pregação do Evangelho é a melhor solução para as mazelas do Brasil. Esse é o nível de importância.

    Elis: Poderia explicar para nossos internautas o que difere um cristão de um cristão reformado?
    Box95: Difícil listar diferenças. Podemos falar de nós, ou seja, dizer o que é um cristão reformado. Cristão reformado pode ser considerado um cristão que busca ser fiel aos ideias da Reforma, ir contra heresias e práticas antibíblicas. De forma muito simples, ser reformado é querer ser sempre bíblico. Por isso, em um contexto em que muitos se dizem cristãos sem que isso signifique quase nada, queremos ser cristãos reformados porque queremos nos identificar com o movimento de resgate da fidelidade às Sagradas Escrituras, de pregação da justificação pela fé e da providência divina, bem como de estímulo ao estudo de livros e da própria Bíblia.

    Elis: Quantas pessoas trabalham hoje para que o Box 95 chegue na casa das pessoas?
    Box95: Hoje nós somos 6 pessoas em dedicação integral, mais 6 prestadores de serviço que trabalham por demanda.

    Elis: Quais os próximos passos da Box 95? Vem coisa nova por aí?
    Box95: Sim, teremos muitas novidades em dezembro e janeiro. Mas se a gente contar não serão novidades. Aguardem.

    Elis: Poderiam indicar quais são os autores favoritos de cada um dos dois?
    Box95: De longe, o autor favorito de João Guilherme é Francis Schaeffer. Também ocupam lugar de honra Franklin Ferreira e Tim Keller. Para Olavo, seu autor favorito é Tim Keller.

    Elis Amâncio: E para fechar! Uma mensagem para quem ainda não faz da Box 95.
    Box95: Gostaria de receber em casa todos os meses um livro lançamento ou exclusivo junto com uma bela revista com conteúdo exclusivo, mais presente surpresa, marcador de página, frete incluso, e além disso tudo ajudar missões com a sua associação? Faca parte deste clube e viva a melhor experiência literária da sua vida. Entre no nosso site e se associe:

    || Por Elis Amâncio
    Para sugestões de entrevistas, escreva para: contato@elisamancio.com.br

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    Repensando tudo – uma baita dose de Stress

    O ser humano é muito competitivo. Desde a infância percebemos na atitude dos pequenos sobre disputas de brinquedos, jogos, campeonatos e posses.

    “O importante não é ganhar, é competir”, diz a máxima.

    Mas, agora, chegando aos 38 anos, acho que vivi um “pouquinho” para dizer que a competição tem sido um dos grandes motivadores das pessoas. As Redes Sociais são uma excelente vitrine para isso. 

    Convivo com pessoas de ciclos sociais diferentes e é nas Redes Sociais que venho identificando disputa, inveja e bastante egocentrismo nas postagens. Não sou nenhuma especialista em Semiótica ou Antropologia. Mas, sinto que as pessoas vivem uma Guerra Fria constante.

    Querem ser melhores que outros, saber mais, ter mais diplomas, estrelas, passado mais fases que qualquer um. Isso me assusta. Pois, se não há espaço para empatia, onde irão parar as verdadeiras amizades?

    Estou lendo um livro muito interessante que se chama “A arte de ser leve”, da Leila Ferreira. Pelos comportamentos citados estou conseguindo mapear ao meu redor pessoas extremamente egoístas. Essa disputa velada tem tornado as pessoas cada vez mais depressivas e estressadas. Dependente de remédios, ativistas, viciados em trabalho, gente que deixa de viver para SOBREVIVER. 

    A semana está começando hoje e gostaria de te deixar um convite: Viva! Seja mais leve!

    Isso pode te ajudar:

    – Leia menos sobre o que outros estão fazendo;

    – Escreva em um papel uma razão que você tem para agradecer pelo dia de hoje;

    – Fale/ligue/mande uma mensagem para alguém lembrando que ela é importante na sua vida (não estou falando de romance);

    – Faça algo por você.
    Boa semana! 

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    Experiência x Vendas

    Semana passada fiz perguntas no Facebook e Twitter sobre quem usa Kindle. Depois de pós e contras, decidi adquirir um Kindle mesmo.

    Meu noivo me deu um aparelho de presente de aniversário (que tá chegando). O Kindle Paperwhite chegou na quinta. No mesmo dia já comecei a ler por ele e fiquei me perguntando porque adiei por tantos anos ter um. Ainda farei um texto no meu blog sobre isso.

    Kindle Paperwithe com defeito, mas, em breve recebo o novo aparelho
    Meu Kindle com defeito nas luzes inferiores. Mas, em breve, terei novo aparelho

    Mas, meu post hoje é sobre o atendimento da Amazon. Desde sua chegada percebi que as luzes do Kindle estão com problemas na parte debaixo do aparelho, ou seja, não iluminam 100%. Deixei para ligar lá hoje. Acho que pela foto não dá para ver direito, mas, que incomoda muito, principalmente à noite.

    Ao falar no 0800 da Amazon uma atendente, aparentemente gringa, e muito simpática, ouviu minha reclamação da tela que não fica 100% acesa. Me pediu um tempinho para checar as configurações do meu aparelho.

    Quando retornou, disse que identificou um erro na atualização do aparelho e que não era possível fazer isso remotamente. Mas, em até 2 horas eu receberia o valor do aparelho em crédito em minha conta da Amazon para solicitar um aparelho novo. Até aí, achei “ok”, pois, posso pedir um aparelho novo e ficar com o outro até a chegada dele.

    Aí perguntei sobre a devolução. Para minha surpresa NÃO TEM DEVOLUÇÃO. Posso DESCARTAR meu aparelho em algum ponto que recolha lixo eletrônico em minha cidade, segundo a atendente. Ou seja… o aparelho defeituoso em tese vai para o lixo.

    Sabe o que penso? Nós brasileiros temos muito a aprender com os americanos. Eles sim, estão preocupados com a BOA EXPERIÊNCIA do cliente e não apenas com VENDAS.

    Me lembrei de um episódio com a Ricardo Eletro em que comprei um computador pela Internet em 2014. Ele veio com defeito e precisei sofrer cerca de 3 meses com assistência técnica até ter um computador funcionando 100%. Sem falar no que gastei em ligações telefônicas – não era 0800 – combustível e estacionamento para ir na assistência em Belo Horizonte (MG), pois moro em Santa Luzia, região metropolitana. E ainda, fiquei sem um computador.

    Sério, as pessoas preferem a boa EXPERIÊNCIA do que simplesmente uma boa compra.