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    Gripe suína

    Pela manhã, ouvindo a 1ª Edição do Jornal da CBN ouvi Heródoto Barbeiro entrevistando o presidente de uma organização que representa a produção de suínos. Infelizmente, estava em trânsito e não consegui captar nem o nome dele e nem da instituição.

    Porém, o mais importante que observei foi as afirmações feitas pelo entrevistado do Heródoto. Ele afirma que a Gripe Suína recebeu esse nome dos cientistas porque foi constadado que o vírus influenza – da gripe – apresenta características da gripe humana, aviária e a predominância é suína. O interessante então é que a Gripe Suína não é transmitida pelos suínos – não existe nenhum suíno doente no México -, segundo ele, o que existe é uma grande confusão causada pela escolha dos cientistas em “batizar” a gripe como “suína”.

    Achei essa informação bastante importante e relevante, pois então, não existem animais doentes, e nem razão para haver embargo para consumo de carne suína. Tentei conseguir o áudio dessa entrevista no site da CBN e ela não está disponível. Vou solicitá-la, caso consiga, postarei aqui para vocês.

    Pessoal, atentem para esse tipo de peculiaridade. A imprensa peca na apuração do caso, e está seguindo a linha de “uns e outros”. Em casos assim, vale a pena ouvir diversos especialistas para buscar conclusões coerentes e verdadeiras.

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    2º Encontro Nacional de Rádio e Ciência

    Tive o privilégio de participar nos dias 24 a 26 de setembro do 2º Encontro Nacional de Rádio e Ciência no Campus Pampulha da UFMG. Ouvi diversas experiências de comunicadores e cientistas que vêm batalhando na produção e transmissão de programas para divulgar a Ciência por todo o país. O que mais senti nesses dois dias foi a paixão que move essas pessoas, a paixão pelo rádio, que sem dúvida, ainda é o meio de comunicação mais eficiente do país. Depois de ouvir a experiência de colegas da região Amazônica e Nordeste do país relatando suas experiências, não deixa nenhum rastro de dúvidas. A Internet é uma realidade bem distante dos grotões brasileiros.

    Aproveito e reproduzo notícia do site da UFMG sobre o evento.

    Encontro na UFMG une instituições e emissoras de rádio em torno do futuro da divulgação da ciência

    O compartilhamento de experiências e o desejo de discutir as possibilidades para o futuro da divulgação científica foram aspectos marcantes do 2º Encontro Nacional Rádio e Ciência, que terminou esta tarde no campus Pampulha da UFMG. O evento reuniu 184 estudantes e profissionais de emissoras, universidades e outras instituições, que participaram de palestras, debates e oficina. O encontro foi promovido pela UFMG e pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
    Ildeu de Castro Moreira, diretor do Departamento de Popularização da Ciência e Tecnologia do MCT, afirmou que o governo trabalha em várias iniciativas relacionadas à ampliação da cultura científica e que o rádio tem papel fundamental nesse processo. Ele conclamou universidades, cientistas e pesquisadores a estarem atentos para a importância de utilizar os meios de comunicação para aproximar a ciência do grande público. “Este é um compromisso social das instituições”, afirmou Moreira, que citou a UFMG como exemplo de instituição que explora de forma eficiente diversas mídias. Ele sugeriu que se pense em uma forma de integrar as rádios do Mercosul e informou sobre programas que reúnem o MCT e outros países de língua portuguesa, como Cabo Verde, Moçambique e Portugal.
    Para a diretora de Divulgação e Comunicação Social da UFMG, Maria Céres Spinola Castro, o saldo foi muito positivo, principalmente porque se discutiram planos conjuntos e alternativas de financiamento para iniciativas de divulgação da ciência através do rádio. “As instituições que estão preocupadas com essa questão aproveitaram muito bem a oportunidade de conhecer experiências diferentes”, disse Maria Céres. E constatamos, ao assistir às palestras dos especialistas europeus, que estamos no caminho certo, já que desenvolvemos projetos muito semelhantes ao que se faz na Inglaterra e na Itália”, ela contou referindo-se às apresentações de Gareth Mitchell, da BBC de Londres, e Elisabetta Tola, da Rádio Nacional Italiana.
    Maria Céres Castro destacou também a importância de centralizar as informações sobre a difusão da ciência em escala nacional, através de uma agência de notícias que congregue instituições de todo o país para alimentar um portal que seria gerenciado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.
    Soluções para o futuro“Volto para casa animada com o que vi e ouvi aqui, agora temos que nos manter conectados”, disse a gerente executiva da Rádio MEC, Liana Milanês. Ela se revelou satisfeita com a manifestação geral do desejo de pensar no que fazer daqui para a frente. “Foi muito bom partilhar conhecimentos, mas melhor ainda perceber a angústia e a curiosidade pelas soluções para o futuro”, afirmou Liana. Ela se disse especialmente impressionada com experiências que mostram que é possível promover o diálogo do cientista com o jornalista e dar voz a outros atores, como as crianças e os doentes mentais, citando programas da UFMG Educativa e de uma emissora de Santa Maria (RS).
    A coordenadora de Apoio à Divulgação da Ciência da UFMG, Helena Amorim, informou que o hotsite do evento ficará no ar para que os áudios dos programas executados durante o Encontro e os anais estejam disponíveis por mais algum tempo. Outra medida anunciada é a criação de uma lista de discussão eletrônica como canal de comunicação provisório entre os participantes do evento e outros interessados.

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    Militares entregam rapazes para ser executados no RJ

    Três jovens do Morro da Previdência, no centro do RJ foram apreendidos por militares do Exército Brasileiro e deixados na favela da Mineira. Os rapazes foram mortos e jogados em um lixão. Os militares envolvidos no caso confessaram que deixaram os rapazes na favela rival para que os traficantes dessem um “jeito” neles.
    Ouvi há pouco no ‘Repórter CBN’ que o assunto causou grande repercussão na mídia internacional. Em um desses jornais está escrito: “Os brasileiros não sabem agora se tem medo da polícia ou dos bandidos”.
    O Exército que recentemente foi citado como uma das instituições em que a população mais confia, têm sua imagem sendo rompida aos poucos. É no mínimo, lastimável!
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    Devaneios e desilusões (políticas ou não)

    Hoje pela manhã, ouvindo a Rádio CBN senti-me perdida diante de tantas informações. Meu Deus, a polícia fala e desmente coisas sobre o caso Nardoni, todos os dias. Além dessa novela ter cansado, a própria polícia não sabe o que diz. Em Belo Horizonte, um taxista bêbado, em plena manhã de quarta-feira, dá tiros para cima (do nada!) em uma avenida movimentada. Sem falar na história do pai que manteve a filha em cárcere por 24 anos (tá certo que não foi no Brasil, mas e os casos semelhantes que a imprensa daqui não divulga?).

    Presidente Lula e Guido Mantega (Foto André Dusek/AE)

    Ouvindo o comentário da Miriam Leitão, no Jornal da CBN 1ª edição, conheci a proposta do ministro da Fazenda Guido Mantega que teve a audácia de dizer a inflação estaria menor se não fosse o “feijãozinho” que todo mundo come. Parece brincadeira de criança. Ao digitar no Google “feijãozinho Guido Mantega” apareceram mais de 180 resultados. É o cúmulo! Em um país onde ainda existem pessoas que morrem de fome, Mantega vem com uma coisa dessas. Tenho uma solução, é fácil resolver o problema. Basta que os eventuais ocupantes do 1º escalão (e outros escalões) do Governo deixem de se hospedar em hotéis de 3, 4 e 5 estrelas na própria cidade onde moram. Reduzir gastos com coffee-breaks, almoços executivos regados a vinhos, bebidas e tudo mais, e tenho certeza, a inflação vai diminuir significativamente.
    Fico imaginando, essas pessoas escrevem Brasil com “S” ou “Z”?

    Indignação, indigna, indigna e nação!

    Não consegui descobrir ainda de quem é essa frase… mas ela expressa exatamente minha opinião sobre o momento político de nosso país: “A ignorância estravanca o progresso”.